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Defensoria Pública entrega kits de higiene para reeducandos em Gurupi e Cariri

Publicado em 31/07/2017 10:06
Autor(a): Cinthia Abreu
Defensoria Pública entrega kits de higiene para reeducandos em Gurupi e Cariri - Foto: Divulgação

A DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins, por intermédio do NUAmac Gurupi – Núcleo Aplicado de Minorias e Ações Coletivas e as Defensorias de Execução Penal, deu início à entrega dos kits de higiene para os reeducandos da Casa de Prisão Provisória de Gurupi e Presídio de Cariri. Mais de mil kits foram adquiridos e, somente no último sábado, 28, 413 kits foram entregues pelas defensoras públicas Mônica Prudente e Lara Gomides.

Os kits de higiene são compostos por sabonete, desodorante, creme dental, escova de dente, barbeador e papel higiênico. De acordo com a defensora pública Lara Gomides, desde novembro de 2016, o fornecimento de kits de higiene pessoal está irregular nas Unidades, pois faltam kits ou são insuficientes.

A iniciativa foi feita após o bloqueio por meio do sistema Bacenjud do valor de R$ 21.872,48 nas contas públicas do Estado, necessário para a aquisição de kits de higiene pessoal para os presos da Casa de Prisão Provisória de Gurupi e do CRSLA – Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã, em Cariri. O bloqueio foi motivado pela Ação Civil Pública, deferida no final do mês de junho, para que o Estado regularizasse o fornecimento e fornecesse os materiais básicos de higiene pessoal aos detentos, sob pena de bloqueio judicial.


Ação

De acordo com a direção das Unidades, atualmente 413 pessoas estão presas, o que gera um gasto semanal de R$ 5.468,12, e o valor pedido pela Defensoria Pública é para provimento mensal da demanda. “O que pedimos supre o mês e o Estado continua obrigado a solucionar o problema”, explicou a coordenadora em substituição do Nuamac Gurupi, Lara Gomides.

 “O Estado está descumprindo a decisão desde junho e os presos seguem prejudicados pela falta dos itens indispensáveis para a higiene pessoal. Essa situação fere os princípios da dignidade da pessoa humana e mínimo existencial. É o mínimo que o Estado deve prover”, pontuou a defensora pública da execução penal em substituição Mônica Prudente.

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