Hoje, 28 de Agosto, é Dia do Voluntariado. A DPE-TO tem, atualmente, 95 pessoas que prestam serviço voluntário na Instituição. Entenda os motivos que levaram essas pessoas a escolherem a Defensoria para esse tipo de trabalho.
Experiência profissional, oportunidade de aprendizado e satisfação pessoal. Estas são algumas das vantagens apontadas por quem se dispõe a trabalhar como voluntário ou voluntária na Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO). Os números são representativos: 95 pessoas atuam, hoje, como voluntárias em diferentes unidades da DPE distribuídas em todo o Estado. E muito mais que “números”, a escolha dessas pessoas pelo voluntariado na Instituição representa a atenção e a credibilidade da Defensoria Pública em seu trabalho de levar assistência jurídica a quem precisa.
O serviço de Prestadores de Serviço Voluntários (PSV) foi regulamentado na DPE-TO pelo Ato nº 191/2014. Desde então, muitas pessoas, entre estudantes e já graduadas, têm buscado a modalidade de serviço como uma forma de aprimorar o currículo e entender, de perto e na prática, a prática jurídica em uma Instituição autônoma e que tem como missão levar o acesso à Justiça para todos os cidadãos.
Do total de voluntários na Defensoria Pública, a maioria é do sexo feminino (69 mulheres e 26 homens). Uma dessas voluntárias é a estudante do 7º período de Direito na Universidade Federal do Tocantins (UFT), Carla Santos. “Ser voluntária, em qualquer espaço, permite uma troca verdadeira de boas intenções. Mas ser voluntária na DPE é a oportunidade de exercitar e transmitir o verdadeiro espírito da justiça social, crescendo simultaneamente como pessoa e como profissional”, disse Carla, que é voluntária na 2ª Defensoria da Mulher.
Para o defensor público-geral no Tocantins, Fábio Monteiro dos Santos, as pessoas que buscam ser voluntárias da Defensoria Pública, na maioria dos casos, já têm afinidade com a missão da Instituição, principalmente no que se refere a ir além do atendimento jurídico, prestando atendimento humanizado e com atenção às pessoas. “Muito nos honra saber que mais de 90 pessoas, muitas já graduadas no Direito e em outras áreas do conhecimento, dedicam seu tempo e seu conhecimento para atuar na Defensoria”, disse ele.
Histórias de sucesso
Voluntário da 2ª Defensoria da Família, Amilton Gonçalves de Oliveira lembra que o voluntariado, no aspecto curricular, é um fator agregador e, sobretudo, um diferencial: “A mão de obra qualificada na sociedade contemporânea tem passado por certas transformações. Seguindo essa tendência de evolução humana e adequação natural. Acho extremamente válido e pertinente o acréscimo da experiência em trabalho voluntário, uma vez que trabalha a dimensão não só profissional, mas também o amadurecimento para ações de cunho solidário. Sou grato pela oportunidade, tem me tornado um ser humano mais amável e compassivo com as necessidades do próximo”.
Voluntária Na 6° Defensoria Pública em Gurupi, Rayane Alves Matos afirma que tem orgulho por essa escola, pois desenvolve atividades que têm como objetivo o crescimento e o desenvolvimento pessoal e profissional. “No trabalho voluntário, lembramos da importância de ter ao nosso lado pessoas com disponibilidade de desempenhar atividades e ao mesmo tempo aprender com elas, tornando melhores as práticas diárias desenvolvidas. Esse trabalho reflete diretamente nos meus estudos de forma positiva, desenvolvemos funções como a postura profissional, responsabilidades, interações sociais, programas de direitos e deveres dos cidadãos, entre outras atividades”, disse.
A advogada Mayumi Adati atuou por como voluntária na DPE-TO, foi contratada por um ano e seis meses como servidora da Instituição e foi aprovada para cursar o mestrado na cidade de Sheffield (Inglaterra) em Direito Internacional e Justiça e no Programa de Formação Complementar da Missão Permanente do Brasil junto à ONU em Genebra em 2017. Atualmente, ela atua no setor jurídico educacional.
Segundo ela, seu trabalho na Defensoria foi essencial para a conquista. “Foi importante não só para conseguir a vaga no Mestrado como até para conseguir uma bolsa de estudos”, descreve, acrescentando que a educação superior fora do País é muito cara e que passou por uma seleção onde serviços voluntários e atividades na área de direitos humanos contam muitos pontos.
Como ser voluntário
As oportunidades para prestador de serviço voluntário surgem durante o ano em praticamente todas as unidades da Defensoria Pública no Tocantins. O recebimento de voluntários é ato da vontade exclusiva dos diretores da Defensoria Pública, após solicitação à gestão, com especificação das áreas de necessidade, para andamento do processo.
A área de atuação do voluntário deverá estar de acordo com o interesse e a aptidão do mesmo, sendo suas atividades supervisionadas pelos servidores responsáveis diretos pelo setor/órgão onde será cumprido o serviço. Trata-se de uma atividade prestada por maiores de 18 anos que sejam estudantes ou graduados das diversas áreas de formação de nível médio técnico e superior que tenham relação com as atribuições da instituição.
Conforme a coordenadora de Recursos Humanos da DPE-TO, Vivian Bernardes, o processo seletivo na Instituição segue um protocolo avaliativo dos candidatos. "O credenciamento e a seleção são realizados por cada Diretoria regional ou núcleo especializado, mediante entrega de currículo e ficha de inscrição. Com isso, é realizado um banco de dados e no momento em que surge a demanda para o serviço voluntário, inicia-se o processo seletivo, passando pela análise curricular dos candidatos e entrevista pessoal", pontua.
Para outras informações acerca do serviço voluntário na Defensoria acesse o link: http://www.defensoria.to.def.br/pagina/16933