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Saiba mais sobre a cultura negra neste Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Publicado em 25/07/2025 08:31
Autor(a): Marcos Miranda/Comunicação DPE-TO
Na foto o trio musical tocantinense Vozes de Ébano - Foto: Ronalda Pinto / Divulgação

Nesta quinta-feira, 25 de julho, data em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) destaca o enfrentamento ao racismo e à desigualdade de gênero. A data, criada em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, acontecido na República Dominicana, levanta reflexões sobre as múltiplas opressões vividas por mulheres negras e ressalta a necessidade de ações concretas para promoção da equidade.

Importa destacar que no Brasil, a data também celebra Tereza de Benguela, líder quilombola do século XVIII que se destacou na luta contra a escravidão no Brasil, na região do Vale do Guaporé, no atual estado do Mato Grosso.

Por meio dos Núcleos Especializados de Questões Étnicas e Combate ao Racismo (Nucora) e da Defensoria Pública Agrária e Ambiental (DPagra), a DPE-TO preparou uma curadoria com sugestões de músicas, obras literárias, documentários e produções artísticas que celebram a força, a identidade e a resistência de mulheres negras da América Latina e do Caribe. Confira:


Música 

(Nas plataformas digitais)


•          Vozes de Ébano: Senzala (Ano: 2024)

•          Dona Ivone Lara: Alegria Minha Gente (Ano: 1982)

•          Elza Soares: Se acaso você chegasse (Ano: 1960)

•          Liniker: Caju (Ano: 2024)

•          Luedji Luna: Banho de flores (Ano: 2017)

•          Preta Gil: Sinais de Fogo (Ano 2003)



Obras Literárias

•          Dispositivo de Racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser – Autora: Sueli Carneiro (Ano: 2023)

A obra foi organizada em três partes: Poder, saber e subjetivação; Resistências; Educação e o cuidado de si. São partes que se articulam por meio de um tema central, o conceito, desenvolvido pela autora, de Dispositivo de Racialidade.


•          A Categoria Político-Cultural de Amefricanidade – Autora: Lélia Gonzalez (Ano: 1988)

Neste ensaio essencial, Gonzalez propõe o conceito de amefricanidade para refletir sobre as raízes comuns das populações negras e indígenas da América Latina. A autora denuncia o padrão eurocêntrico de dominação e destaca como o racismo é instrumento de subjugação cultural, histórica e política.


•          O que é Interseccionalidade? – Autora: Carla Akotirene (Ano: 2019)

A autora apresenta a interseccionalidade como uma ferramenta teórico-metodológica nascida da crítica feminista negra. O livro resgata as raízes políticas do conceito e denuncia a insuficiência das leis antidiscriminação para enfrentar o racismo patriarcal.


Documentários

Mulheres Negras: projetos de mundo (Ano: 2016)

 Documentário brasileiro que entrevista mulheres negras sobre seus sonhos, lutas e estratégias para transformar a sociedade e construir outros futuros possíveis.  Disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=Lz479wZxKW0  


Kbela (Ano: 2015): Curta-metragem sobre a opressão estética sofrida por mulheres negras e a reconquista do amor por seus cabelos, pele e identidade. Disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=LGNIn5v-3cE  


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