“Sabemos que temos um porta-voz, um grande aliado no governo federal”, diz Estellamaris a Ministro

Durante seu discurso de posse na solenidade em que foi reconduzida ao cargo de defensora pública-geral no Tocantins, Estellamaris Postal revelou que o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, presença ilustre na solenidade, é tratado pelos demais defensores público-gerais do País como “padrinho das Defensorias Públicas”, dado o respeito e atenção de Waldez Góes para com a Instituição nos Estados.

Conforme explicou Estellamaris Postal, tamanha deferência ao Ministro se deve ao respeito e incentivo dele ao fazer defensorial, sendo um parceiro confesso da Instituição desde que foi governador do Amapá, especialmente em seu mandato mais recente (2019/2022).

“Quando eu estive no Amapá pela Defensoria Pública e como presidente do Condege [Conselho Nacional de Defensoras e Defensores Público-Gerais], conseguimos detectar o quanto você é parceiro da Instituição, tanto que o elegemos o ‘padrinho das Defensorias Públicas’ porque a transformação da Defensoria do Amapá na sua gestão foi visível! Nós conseguimos tirá-la de uma das últimas posições no País para uma das primeiras, com defensoras e defensores públicos em todas as comarcas amapaenses, isto em pouquíssimo tempo”, disse Estellamaris ao Ministro, que veio ao Tocantins para prestigiar a posse solene de Estellamaris Postal, realizada na segunda-feira, 6.

A Defensora Pública-Geral afirmou que o País necessita de líderes mais humanos, que tenham este olhar atento às pessoas carentes, necessitadas de um atendimento especial, como o ofertado à população hipossuficiente em todas as regiões brasileiras: “Enquanto defensoras e defensores públicos, nós sabemos que temos um porta-voz, um grande aliado no governo federal para cuidar das causas da Defensoria Pública (...). é uma honra para mim e para a Defensoria Pública do Estado do Tocantins tê-lo em minha posse; é uma honra para a Defensoria Pública nos Estados poder contar com você sempre nas nossas demandas”, finalizou a Defensora Pública-Geral no Tocantins.

Waldez Goés, por sua vez, justificou a apreciação pelo trabalho das Defensorias Públicas ao ressaltar que para haver uma democracia forte é fundamental que existam instituições fortes, mas não apenas no que se refere aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário diretamente, mas também a todas aquelas que são auxiliares indiretas na promoção da inclusão e da diminuição das desigualdades.

“No Amapá [onde foi governador por quatro mandatos], entre 70 e 80% dos procedimentos judiciais na justiça amapaense têm o acompanhamento de um defensor ou de uma defensora pública. (...) Mesmo com esta atuação, [a população] ainda tem dificuldades em acessar seus direitos, de ter o atendimento, de ter sua inclusão no processo de desenvolvimento; e mais difícil seria sem essa Instituição. (...) É imprescindível que a gente cresça nessa missão da Defensoria Pública no Brasil. Se assim não for, nós estamos enfraquecendo a democracia; estamos enfraquecendo os direitos das pessoas acessarem aquilo que é elementar, constitucional, que é direito”, pontuou o Ministro.