A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), por meio do projeto Vozes Ocultas, promoveu nesta segunda-feira, 25, uma oficina de escrita poética para 27 mulheres. A atividade aconteceu no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Xerente, no Jardim Taquari, em Palmas e foi conduzido pela pedagoga Elis Sodré.
Com duração de 12 meses, o projeto é desenvolvido pela 2ª Defensoria Pública de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica de Palmas em conjunto com a Liga Acadêmica de Ciências Criminais da Universidade Federal do Tocantins (LACCU/UFT). O objetivo é promover o enfrentamento à violência de gênero a partir de ações educativas e artísticas.
Coordenadora da Liga Acadêmica de Ciências Criminais da UFT, a defensora pública Maria do Carmo Cota destacou que “Vozes Ocultas” tem como objetivo principal dar visibilidade às experiências de vida dessas mulheres, criando um espaço onde elas possam compartilhar suas histórias de superação e desafios.
“Enquanto a Defensoria Pública utiliza esses testemunhos para aprimorar sua atuação na defesa dos direitos e no acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade, a UFT, através da pesquisa acadêmica, analisa as narrativas para identificar padrões, compreender desafios e propor soluções no campo das ciências criminais. Nossa união visa não apenas dar voz às histórias que precisam ser ouvidas, mas também traduzir essas vozes em ações concretas, fortalecendo a proteção e a justiça para todas as mulheres”, explicou Maria do Carmo Cota.
A oficina ainda contou com a organização da assessora da Defensoria Pública Isabela Oliveira Machado.
Vozes Ocultas
Este foi o segundo encontro realizado pelo projeto. O primeiro foi realizado em julho último, na Casa da Mulher Brasileira.
A próxima etapa será a produção de um e-book com poemas escritos pelas participantes das duas oficinas. Mulheres que não puderam comparecer presencialmente e têm interesse em participar, podem enviar seus poemas para o e-mail laccuft@mail.uft.edu.br.
