edit Editar esse Conteúdo

NUDIS firma parceria em projeto sobre sexualidade e suas expressões

Publicado em 11/09/2014 18:09
Autor(a): Autor não informado
Defensora pública e coordenadora do NUDIS, Valdete Cordeiro durante audiência com a sexóloga Samia Chabo e Beatriz Carlos Macial - Foto: Foto:Loise Maria

Com o objetivo de qualificar multiprofissionais e sociedade civil que se identificam com a temática de Sexualidade, visando o fortalecimento das redes de atenção, o projeto “Sexualidade e suas várias expressões” foi apresentado à defensora pública e coordenadora do Núcleo da Diversidade Sexual - NUDIS Valdete Cordeiro, pela sexóloga Samia Chabo.

Em visita à Defensoria Pública, no último dia 05 de setembro, a Sexóloga expôs o Projeto e solicitou parceria com o NUDIS para resolver as questões jurídicas relacionadas ao público LGBT nos municípios onde o projeto for aplicado.

Samia Chabo apresentou a jovem travesti Beatriz Carlos Maciel, moradora do município de Sítio Novo, que participou do projeto realizado nos dias 18 a 22 de agosto passado, em sua cidade, e manifestou interesse de mudar o nome de Wagner Carlos para Beatriz, salientando que seu nome não retrata sua identidade social, que é feminina, e todos a conhecem pelo nome de mulher. Relata ainda seu constrangimento em toda a ocasião que tem que revelar seu nome de registro. Beatriz se colocou à disposição para ser uma multiplicadora de informações na região se Sítio Novo e municípios vizinhos, onde existem mais casos parecidos com o dela.

A Coordenadora do NUDIS se manifestou informando a importância do NUDIS em participar diretamente do Projeto, até mesmo para divulgar a existência e atuação do Núcleo na Defensoria Pública, onde a população LGBT terá todo apoio necessário para viver com dignidade e respeito.

Quanto ao caso de Beatriz foi solicitada a documentação para ajuizar a ação de mudança do nome no registro de nascimento.

 “Ter uma aparência feminina, mas ter um nome masculino gera constrangimentos que afetam a dignidade da pessoa humana, que é um mandamento constitucional, e deve ser assegurado”, explica a defensora pública Valdete Cordeiro.

keyboard_arrow_up