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Núcleo da Mulher da DPE-TO prestigia lançamento da Rede Integrada de Proteção à Mulher

Publicado em 12/04/2024 16:36
Autor(a): Laiane Vilanova/Comunicação DPE-TO
Pollyana Assunção reforçou a importância de desenvolver, também, ações para a educação dos homens - Foto: Rafael Batista/Comunicação DPE-TO

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) prestigiou hoje, 12, no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas, o lançamento da Rede Integrada de Proteção à Mulher do Governo do Estado do Tocantins que visa promover políticas públicas voltadas à proteção e defesa da mulher nos municípios tocantinenses. No evento, a Instituição foi representada pela coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem), defensora pública Pollyana Lopes Assunção.

De iniciativa da Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO) e da Secretaria da Mulher, a princípio, o projeto propõe uma pactuação com 60 municípios que receberão formação continuada relativa à proteção da mulher. Além disso, serão aparelhados com veículos que foram adquiridos por meio de emenda parlamentar; e equipamentos de tecnologia da informação e comunicação.

Dados divulgados pelo Fórum Brasileiro da Segurança Pública revelam que o Tocantins é o segundo Estado brasileiro com o maior número de feminicídios. Em sua fala, Pollyana Assunção lembrou o ranking e reforçou a importância de desenvolver, também, ações para a educação dos homens.

“Quando falamos de integrar todas as redes e esferas do poder público, falamos em ensinar nossos meninos a respeitar as mulheres como seres humanos e como pessoas de direito. Precisamos estar nas escolas, falando com esses homens desde a infância, educando-os para a não violência e precisamos dos nossos prefeitos, para fazer esse trabalho”, destacou a Coordenadora do Nudem.

Atuação conjunta

O titular da SSP-TO, Wlademir Mota Oliveira, fez a apresentação da Rede e detalhou como será a atuação. Entre os principais pontos está o intercâmbio de informações a partir de indicadores coletados pelos municípios.

“Os agentes de endemias e de saúde são exemplos de profissionais que estão diariamente nas casas das pessoas. Bem orientados, eles podem observar se aquela família está inserida em contexto de violência e a partir dessas informações, o município alimentará um banco de dados que nos dará um mapa de calor, com as regiões/cidades em que há mais casos ou indícios de violência. E com isso conseguiremos balizar as ações da rede”, disse o secretário Wlademir Mota.

Com os trabalhos desenvolvidos por meio da Rede, os agentes públicos esperam ter como resultado uma mudança cultural e a redução no número de casos de violência.

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