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Enfrentamento às violências é foco de debate com alunos da ETI Daniel Batista, em Palmas

Publicado em 23/03/2023 17:25
Autor(a): Gisele França/Comunicação DPE-TO
Participaram das atividades as turmas do 9º ano da unidade escolar - Foto: Esdep/Divulgação

“A violência está presente em todos os espaços de convivência de crianças e adolescentes. A violência vivenciada no ambiente familiar impacta na escola e desencadeia a intimidação sistemática, o bullying”. O alerta é da gerente de Ensino e Capacitação da Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep), a pedagoga Elis Sodré, durante atividade na Escola de Tempo Integral Daniel Batista, região norte de Palmas.

O assunto foi ministrado por Elis Sodré, com o suporte do secretário da Esdep, Alexandro Gonçalves, durante ação do programa “Defensoria Pública nas Escolas, da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), nessa quinta-feira, 22, com as turmas do 9º ano da unidade escolar.

Na ocasião, Elis Sodré falou sobre a Lei nº 13.185/2015 que Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) e que aponta que bullying é “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.     

Como forma de integração e ampliação do debate, a Gerente de Ensino e Capacitação da Esdep levou os estudantes a se questionarem o que fariam se pudessem mudar o futuro e quais ações praticadas na sala de aula são consideradas violência, momento em que eles reconheceram que na sala de aula a agressão e a violência estão presentes de várias formas, tanto que às vezes são consideradas normais, o que não deveria acontecer.

"A violência na fase que estamos (adolescência) nos afeta de forma direta, e podemos concordar que a violência verbal pode ser até pior que a física, pois ela pode abrir feridas que talvez o tempo não seja capaz de curar, e afetar tanto o presente quanto o futuro do violentado”, disse uma das alunas que participou da ação.

Ao final das atividades, diretor da Escola, professor Luciano Coelho, se prontificou a dar continuidade às reflexões com os alunos, sobre o impacto da violência na vida do adolescente e como enfrentá-las.

Parceiras do projeto

Desenvolvido sob a coordenação da Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep), o projeto “Defensoria Pública nas Escolas” conta com a parceria da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esporte (Seduc) e da Secretaria Municipal de Educação de Palmas (Semed).

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