Uma nova edição do projeto “Violência contra a mulher, com isso não se brinca!”, realizado pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), por meio do Núcleo Especializado de Defesa da Mulher e da 2ª Defensoria da Mulher, foi realizada na sexta-feira, 23. Estudantes e professores de diferentes turmas da Escola Adventista de Palmas deram uma pausa na rotina para aprenderem, também, a combater a violência contra a mulher.
A ação contou com uma breve apresentação teatral sobre a violência contra a mulher, uma paródia do conto tradicional “O Cravo e a Rosa”, composta pelo maestro e servidor da DPE-TO, Cleyton Silva, e interpretada por ele e as servidoras do Nudem Catarina Lopes e Franciélis Vargas, com música e teatro: “O cravo brigou com a rosa/ escondido dentro de casa/ brigar não é bonito/ deixou a rosa chateada/ o cravo foi insistente/ e a rosa foi perturbar/ ele disse daqui não saio’/e a rosa foi denunciar/ a rosa empoderada/ as outras flores foi apoiar/ agora estão unidas/ para que os cravos saibam respeitar”.
Logo após a apresentação artística, os estudantes participaram de um descontraído bate-papo sobre violência doméstica com as defensoras públicas Vanda Sueli Machado e Franciana Di Fátima. O projeto é realizado em alusão ao aniversário de criação da Lei Maria da Penha, que completa neste mês de agosto 13 anos.
Outro momento foi com os estudantes do 6º ao 9º ano, que assistiram ao vídeo da música Maria Chiquinha, quando a coordenadora do Nudem usou, de forma lúdica, para falar de violência contra a mulher. “Explicamos, inclusive, que esses artistas não cantam mais essa música porque compreendem, hoje, que ela representa violência contra a mulher e a gente tem que enfrentar a violência e não praticá-la”, reforçou Franciana Di Fátima.
O projeto
O “Violência contra a mulher, com isso não se brinca!”, realizará ciclos de palestras nas escolas, buscando sensibilizar e orientar as crianças sobre a equidade de direitos, violência contra as mulheres e os novos mecanismos de proteção.
Outra finalidade do projeto é arrecadar brinquedos para a brinquedoteca das Casas Abrigo, Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, Instituições e Organizações que fazem atendimento à mulher vítima de violência.
