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Defensoria Pública traça diretrizes para atendimentos às mulheres rurais no Estado

Publicado em 22/11/2013 12:39
Autor(a): Autor não informado
Grupo de dança da Defensoria Pública durante abertura do evento - Foto: Foto: Loise Maria

 

Nesta sexta-feira, 22, acontece no auditório da Defensoria Pública em Palmas, o I Fórum da Mulher do Campo e da Floresta, que tem por objetivo elaborar o planejamento das atividades a serem realizadas pelas unidades móveis doadas pelo governo federal ao estado do Tocantins, e ao mesmo tempo traçar as diretrizes metodológicas adequadas ao atendimento das Mulheres Rurais em todo o Estado e a forma de Gestão Compartilhada das ações entre o Poder Público e a Sociedade Civil. Participam os representantes das comunidades quilombolas, indígenas, mulheres do campo e da floresta, quebradeiras de coco, dos movimentos das mulheres em situação de violência, além do Poder Público.

O evento é organizado pela Comissão da Câmara Técnica de Gestão e Monitoramento do Pacto, ao qual faz parte o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher – Nudem, da Defensoria Pública do Tocantins.

A defensora pública Vanda Sueli, coordenadora do Nudem, fez a abertura do evento e falou da importância da organização e das necessidades de mais atenção a questão da mulher do campo e da floresta.

Um dos palestrantes foi o juiz titular da comarca de Gurupi, Adriano Gomes de Melo Oliveira, coordenador das varas de combate à violência contra a mulher no Estado, relatou que as autoridades precisam melhorar a estrutura e dar mais atenção e respeito à causa. “É preciso também uma participação de todas as áreas: saúde, educação, segurança, agricultura e muitos outros setores. Temos que estudar meios para melhorar as delegacias da mulher, melhorar a estrutura e dar mais condições. Tem que haver mais participação dos diversos segmentos do poder e da sociedade. Vamos procurar dar mais condições de trabalho para as pessoas poderem fazer alguma coisa. A Defensoria Pública, depois do judiciário, é a instituição que tem dado maior atenção ao tema”.

A supervisora de ações para as mulheres da Secretaria de Defesa e presidente da Câmara Técnica Social, Vera Lúcia Xavier, explicou que o Fórum é uma exigência da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres para o acompanhamento de todas as ações que as unidades móveis vão executar. “Temos que encontrar uma forma especial para atender a necessidade da mulher do campo e da floresta. Existe uma ausência de proteção e políticas públicas a essas mulheres. Nós do governo temos que dar mais condições para melhorar a vida dessas mulheres. Por isso uma unidade móvel estará à disposição do Estado com objetivo de melhorar as condições e prestar esclarecimento sobre a Lei Maria da Penha a todos os homens e mulheres do campo ajudando a combater a violência”, pontuou também que o Fórum é para discutir e ouvir das mulheres do campo como esse projeto poderá ser melhor executado, além disso, todas as capitais até o ano que vem terão a Casa da Mulher Brasileira – um projeto que pretende ser ampliado para outras cidades. Uma ferramenta a mais que poderemos contar.

Oficinas

À tarde, estão sendo realizadas oficinas para a definição das ações e o trabalho a ser desenvolvido nas unidades móveis, que no período de dois anos terão as despesas custeadas pelo governo federal, para não causar impacto nas despesas tanto do Estado como municípios, a intenção é que todas haja uma união das entidades para a execução do trabalho.

Na abertura do evento, o grupo de dança da Defensoria Pública fez uma apresentação de abertura com a coreografia “Quebradeiras de Coco”. O grupo é composto por servidoras da Instituição.

Texto: Alessandra Bacelar

 

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