Defensoria Pública e Ministério Público do Trabalho discutem parceria para projetos em Araguaína

Mais atenção às vítimas de violência doméstica, às crianças e, também, às pessoas com deficiência araguainenses que necessitam de acessibilidade. Estes foram os focos da reunião realizada entre a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) na quarta-feira, 6 na sede da Instituição em Araguaína, município norte tocantinense distante 370 quilômetros de Palmas.

Representou a DPE-TO o coordenador do Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Araguaína, defensor público Pablo Mendonça Chaer. Já o MPT foi representado pela procuradora-chefa da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (MPT Distrito Federal e Tocantins), Helena Fernandes Barroso Marques; pela vice procuradora-chefe do mesmo órgão, Daniela Landim Paes Leme; e pela procuradora do MPT do Tocantins Luciana Silva.

Segundo Pablo Chaer, as reuniões foram para discutir a parceria em dois projetos desenvolvidos pela Defensoria Pública. Um deles visa à criação e estruturação de um centro unificado de atendimento às vítimas de violência doméstica e a crianças. Já o outro, objetiva a construção de calçadas acessíveis nas avenidas Filadélfia e na Marginal Neblina.

“Mapeamos duas avenidas da cidade que são muito movimentadas e não tem nenhuma acessibilidade. Desenvolvemos esse projeto para que a gente possa construir a acessibilidade sem depender da prefeitura”, explicou Pablo Chaer ao acrescentar que para este projeto está previsto um investimento de R$ 1,5 milhão.

“A gente vai transformar a acessibilidade das calçadas das avenidas através de um projeto feito pela Defensoria Pública, mas custeado pelo Ministério Público do Trabalho”, ressaltou.

Quanto ao centro unificado, o Defensor Público disse que estão previstas outras reuniões para finalizar o projeto.

Foto: DPE-TO Araguaína/Divulgação

Foto: DPE-TO Araguaína/Divulgação