A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), por meio dos Núcleos Especializados de Assistência e Defesa da Mulher (Nudem) e de Defesa da Saúde (Nusa), promoveu uma reunião com coletivos de mulheres com a proposta de construir, conjuntamente, um protocolo de atendimento da Instituição para os casos de violência obstétrica. A atividade foi desenvolvida nesta segunda-feira, 16, por meio da plataforma virtual GoogleMeet.
Além do Nudem e do Nusa, contaram com representantes na reunião os movimentos de mulheres Ajunta Preta e Casa Pérolas Negras; o povo indígena Xerente; a Secretaria Estadual dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins (Sepot); o Núcleo de Questões Étnicas e Combate ao Racismo (Nucora); e a 7ª Defensoria Pública de Porto Nacional.
Conforme exposto pelo Nudem, este protocolo para atendimento defensorial de casos de violência obstétrica tem o objetivo de ser um instrumento para qualificar e humanizar o atendimento oferecido pela Defensoria Pública. Por meio dele, explicou o Nusa, haverá uma orientação mais específica para defensoras(es) e servidoras(es) que realizam atendimento na área, isto para que as mulheres não sejam revitimizadas.
Aberto para contribuições
Além da reunião online, o Nudem segue em diálogo direito com outros coletivos de mulheres a fim de viabilizar a elaboração de um Protocolo o mais amplo e inclusivo possível dentro da realidade do Tocantins. Quem quiser colaborar com esta iniciativa tem até o dia 29 de maio para enviar contribuições para a construção do Protocolo, podendo fazê-lo e-mail nudem@defensoria.to.def.br.
Mais informações podem ser obtidas a partir do número 63 3228 8319.