O defensor público-geral do Tocantins, Pedro Alexandre Conceição Aires Gonçalves, participou na tarde de hoje, 13, da mesa redonda de abertura do seminário “Direito a Terra e Memória Quilombola: Saberes em Movimento” promovido pela Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins (Coeqto).
O evento realizado no auditório da reitoria da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas, reuniu membros de comunidades quilombolas e representantes de diversos órgãos governamentais para discutir as violações de direito que as referidas comunidades ainda sofrem.
Na oportunidade, Pedro Alexandre reforçou que a Defensoria Publica já é parceira do movimento dos quilombolas e continua de portas abertas para atender as Comunidades. “A nossa atuação junto às comunidades é de oitiva e acolhida, então nosso papel é mais de ouvir o que vocês têm a dizer. Eu quero colocar a Defensoria Pública à disposição de todas as comunidades quilombolas, pois a Defensoria já se reconhece, há muito tempo, como território quilombola”, frisou o Defensor público-geral.
A mesa foi aberta por Érika Lopes da Silva, integrante da Comunidade Quilombola Barra do Aroeira, localizada no município de Santa Tereza do Tocantins. Érika Silva relatou o histórico da sua comunidade e as dificuldades encontradas por seus ancestrais que perduram até hoje, devido a racismos estruturais. “Eu estou aqui hoje não apenas como Érika, mas como um povo que quer ser respeitado e não quer ser esquecido”, enfatizou.
Presenças
Além da Defensoria Pública, fizeram parte da mesa: Maria Aparecida Ribeiro de Sousa, coordenadora executiva da Coeqto; Hermógenes Alves Lima Sales representando a Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot); Adão Francisco, secretário de Estado da Igualdade Racial; e Álvaro Lotufo Manzano, procurador da República.