O canto coral, mais do que uma porta de entrada para quem quer seguir carreira na música, pode se tornar também uma terapia, um canal para socialização, concentração e disciplina. Regente do Coral Canto Nobre, formado por Servidores da DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins, o músico Anderson Cleyton da Silva Menezes, acrescenta quanto à garantia de conhecimento para os coralistas. “A importância do canto coral está ligada na educação musical, onde os integrantes têm a oportunidade de aprender linguagens e símbolos utilizados na música. É uma atividade que requer disciplina e traz como principal característica a união, além de aperfeiçoar o sentido auditivo, desenvolver o senso crítico e ajudar na formação do caráter, pelas boas ideias nas canções”, reforça.
A Servidora Lucília Dias define a prática do canto coral como uma “terapia”. “Diminui o estresse do trabalho, é uma excelente terapia. O exercício vocal no coral é um trabalho feito em conjunto e um aprendizado para nós, trazendo bons momentos de confraternização e alegria a todos”, descreve. Além da possibilidade de educar a voz e dos males espantar por meio do canto, há outras vantagens na prática musical. A Servidora Ana Cláudia Figueiredo concorda o dito popular que garante “quem canta os seus males espanta". “É a mais pura verdade, saio dos ensaios com mais energia e alegria. Participo do Coral Canto Nobre desde o seu nascimento, estou até hoje no grupo. O coral é para mim uma espécie de terapia, onde eu esqueço o cansaço e posso liberar o estresse de um dia inteiro de trabalho. Além de exercitar o canto, aprendi a respirar melhor e a união do grupo é maravilhosa, brincamos e nos divertimos ao mesmo tempo em que desenvolvemos o canto”, conta.
Servidores
De acordo com a coordenadora do Coral, a servidora Catarina Lopes, o objetivo do Canto Nobre é o de desenvolver a melhoria da qualidade de vida dos Servidores e a socialização através do canto coral. Ainda segundo ela, o projeto já alcançou o objetivo desejado. “O grupo se apropriou do gosto pela música e desenvolve trabalho harmônico com total integração entre si, imbuídos do espírito de colaboração e determinação, inclusive compatibilizando os horários de trabalho com os ensaios determinados. Os membros do coral, nos dias de ensaio, vêm trabalhar mais motivados, isso porque, o momento do ensaio é de alegria, descontração e relaxamento, ao mesmo tempo de atenção, disciplina e ampliação de conhecimento musical, um mundo até então, desconhecido para a maioria. Em suma, o Coral é exemplo de valorização e qualidade de vida, tem magia capaz de envolver, transformar e encantar a todos.”
Coral
Para que um coral obtenha sucesso, todos os seus elementos têm que trabalhar em conjunto harmoniosamente com um único objetivo, o desempenho, têm que se comprometer a aprender a música, participar em ensaios e praticar música em conjunto. São apenas dois pré-requisitos para integrar o corpo de coralistas do Coral Canto Nobre: gostar de cantar e ter disciplina. Ou seja, não há dificuldades em integrar a equipe de coralistas do Canto Nobre.
De acordo com o Defensor Público Geral, Marlon Costa Luz Amorim, os Servidores que têm interesse em participar do Coral Canto Nobre têm liberação das atividades administrativas nos momentos de ensaios e apresentações. O Coral realiza ensaios às segundas e quartas-feiras, às 17 horas, no auditório da sede da DPE-TO. O repertório é voltado para a Música Popular Brasileira, com o objetivo de apresentar as canções em formato diferenciado, com elementos de teatro também.
Histórico
O Coral da Defensoria Pública do Tocantins teve a sua primeira reunião/ensaio no dia 24 de abril de 2013, no auditório da Defensoria Pública em Palmas, com a presença de 30 Servidores, sendo 22 mulheres e oito homens. A estreia do Coral aconteceu no dia 17 de maio de 2013, sob a regência do maestro Anderson Camacho, na abertura do evento em comemoração ao Dia do Defensor Público, lançamento da campanha “Pelo Direito de Recomeçar” e posse do presidente da Adepto – Associação dos Defensores Públicos do Estado do Tocantins.
Na data de 06 de novembro de 2013, por meio do Ato de número 464 do Defensor Público Geral, com publicação no Diário Oficial do Estado Nº 4.010 de 22/12/2013, o Coral “Canto Nobre” foi instituído juridicamente, desde então tem se apresentado nas unidades da DPE-TO na Capital e interior, além de importantes eventos institucionais e artísticos, como a 7ª edição do Canto Coral do Grupo Jaime Câmara, a Cantata Natalina do HGP – Hospital Geral de Palmas, clipe de final de ano da TV Record e Cantata Natal dos Sonhos, da Prefeitura de Palmas, entre outros.
O Coral é regido, há cerca de um mês, pelo maestro Anderson Cleyton da Silva Menezes, que também faz parte do Coral da Faculdade Católica do Tocantins, onde leciona música e práticas de ensaio. Além de regente, Cleyton é clarinetista e estudante de Licenciatura em Música pela Faculdade Claretiano.
Texto: Cinthia Abreu