O objetivo desse artigo é desenvolver nos funcionários da Defensoria Pública da Regional de Dianópolis-TO a motivação que se relaciona com o sistema cognitivo, ou seja, com aquilo que o indivíduo conhece de si ou do ambiente, incluindo os valores pessoais, as experiências vivenciadas no trabalho e as suas necessidades.
Todo ser humano é único, e a maneira que cada pessoa dá sentido as coisas é diferente e por ser tão diferente isso dificulta as relações. As relações pessoais e interpessoais buscam procedimentos que amenizem essa singularidade para podermos viver em harmonia e para transformar colegas em companheiros.
Ao longo dos anos, a motivação humana vem sendo um tema muito discutido no ambiente empresarial, como um meio de despertar em seus funcionários comportamentos que os motivem a melhorar no desenvolvimento de suas atividades. Já está sendo publicado estudo, realizada palestra sobre liderança e motivação, além da forma adequada de lidar com as pessoas e a importância da coesão do grupo.
Nesse sentido, considera-se que a motivação está intimamente ligada ao mundo empresarial, seja nas relações em grupo ou na relação patrão/empregado, pois se acredita que trabalhadores e empresários motivados desenvolverão melhor suas tarefas. Segundo Chiavenato (2006, p. 63) “para se compreender o comportamento das pessoas, torna-se necessário um mínimo conhecimento da motivação humana”.
O ser humano não consegue viver sozinho, e é no trabalho realizado em grupo que se evidencia a importância do estabelecimento de relações que propiciem um ambiente de trabalho favorável à otimização de produtos e serviços, bem como ao bem-estar dos trabalhadores. O relacionamento interpessoal é, em sua essência, um processo dinâmico e não um momento estático, estando sujeito às contingências espaciais, temporais e subjetivas de cada indivíduo. Partindo do pressuposto que a divisão de trabalho torna as pessoas dependentes de seu grupo, este pode ser prejudicado por dificuldades de ordem pessoal, verificando baixa no rendimento do trabalho, refletindo diretamente no atendimento à clientela. Portanto, o sucesso do trabalho coletivo depende do entrosamento e entendimento positivos entre o grupo e indivíduos que o constituem com o líder.
Não existem dúvidas de que as pessoas são diferentes umas das outras. Mesmo gêmeos univitelinos, que tiveram a mesma criação, a mesma educação, desde pequenos demonstram características diferentes no comportamento, nas personalidades e no modo de agir em sociedade. Apesar de tudo isso, compartilhamos de algo que é comum a todos os seres humanos: a capacidade de nos relacionarmos de forma consciente e voluntariamente uns com os outros. As relações humanas se estruturam através das interações entre as pessoas no seu dia-a-dia. Desde a infância aprendemos a nos relacionarmos primeiro com nossos familiares. Este processo prolonga-se através do tempo, acompanhando o indivíduo em todos os estágios da sua vida – escola, grupo de amigos e trabalho. Este processo de relacionamento entre os indivíduos acaba sendo de extrema importância para a estruturação da personalidade do ser humano. Devido aos diferentes fatores que são envolvidos nas relações humanas, tais como: as características psicológicas de cada pessoa, de como está pessoa se integra nos ciclos sociais, da sua história de vida, este é um processo de alta complexidade, que não possui modelos ou fórmulas mágicas. É previsível a ocorrência de conflitos de crenças, costumes, valores, etc., pois qualquer tipo de relacionamento, certamente estará subordinado às características que distinguem um indivíduo do outro.
Portanto, o relacionamento entre os colaboradores não deve restringir-se apenas formalmente, deve-se haver confiabilidade, satisfação e a contribuição no desempenho das atividades. Cada função detém sua real importância, onde cada um assume o seu papel, procurando normalmente oferecer o melhor de si para contribuir com o bom andamento do trabalho dentro da organização, compartilhando assim, com o ambiente.