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Candidatas(os) de várias regiões do País prestam concurso para a Defensoria Pública do Tocantins

Publicado em 08/03/2022 11:11
Autor(a): Marcus Mesquita / Comunicação DPE-TO
Prova objetiva foi realizada em três locais de Palmas - Foto: Loise Maria/Comunicação DPE-TO




Nada mais pertinente para uma instituição que acolhe a diversos públicos ter como qualidade notada no coletivo de pessoas que deseja integrá-la a própria diversidade. E isto foi notado no domingo, 6, dia de aplicação das provas objetivas do IV Concurso Público para a carreira de defensor(a) público(a) do Tocantins.

Uma delas foi Aline Vieira Freitas Maia, de Goiânia (GO). A candidata tem passagem pela Defensoria Pública da União enquanto estagiária e, há oito meses, é estagiária de pós-graduação da DPE goiana.

“A atuação da Defensoria Pública é muito importante, tanto no contexto individual quanto no coletivo e social, de ser uma agente transformadora da sociedade que alcança a população mais vulnerável. Ao ouvir as histórias de vida das pessoas assistidas, eu me vejo motivada a querer participar mais, ser a defensora que vai garantir ao menos o mínimo existencial daqueles que, muitas vezes, são ignorados por outras instituições, pela própria sociedade”, ressaltou Aline Maia.

Débito com a sociedade

Analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral do Pará há quatro anos, Alessandro Andrade Severino mora na capital Belém e sonha em se tornar “colega membro” da Maurina Jácome Santana, defensora pública da DPE-TO que o inspira e com quem tem uma relação de amizade.

“Eu creio que o poder público tem muito débito com a sociedade e por meio da Defensoria Pública podemos amenizar a profundidade do fosso que existe entre o direito que está lá, escrito na Constituição, garantido pelas leis, e o que de fato é entregue à sociedade, principalmente às pessoas hipossuficientes. Conheço a doutora Maurina desde 2004 e acompanho a atuação dela, que foi parte da minha inspiração de querer ser defensor também, podendo atuar como intermediário nesta garantia de direitos aos que necessitam de assistência jurídica, do acesso à Justiça”, contou Alessandro Severino.

Ajudando aos próximos

Moradora da cidade de Confresa, no Mato Grosso, Cibelle Carvalho Trentini já atuou como assessora jurídica na magistratura, mas, atualmente, tem se dedicado aos estudos preparatórios para concursos, como o da DPE-TO, que despertou a atenção dela também pelo que representa o fazer defensorial.

“Eu tenho me dedicado aos estudos, a concursos e este da Defensoria me despertou bastante o interesse também. Você poder ajudar ao próximo; fazer uso das prerrogativas institucionais para ajudar as pessoas que muitas vezes nem sabem que têm direitos é algo que me trará muita satisfação pessoal e profissional. Ser defensora é estar ali para ajudar quem precisa, aqueles que estão sendo lesados em seus direitos e não têm mais a quem recorrer”, disse Cibelle Trentini.

Lidar com pessoas

Cearense residente em Niterói, onde atua como servidor da Justiça Federal, Anderson Pereira Martins também tem se dedicado a concursos, mas todos focados nas Defensorias do País, pois, segundo ele, “esta é a carreira que escolhi seguir”.

“Apesar de gostar do meu trabalho, sinto certa frustração por apenas lidar com processos; tudo é tratado como demanda e processo, não importa quem e o que envolva. Já enquanto defensor, eu vou lidar com pessoas, olhar para o outro e poder trabalhar pela garantia de direitos de fato, para quem precisa mesmo, sendo, por natureza, uma atuação muito mais humanizada; por isto quero ser defensor”, enfatizou Anderson Martins.

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