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Defensoria solicita auxílio ao Exército para atendimentos a comunidades quilombolas de Paranã

Publicado em 24/01/2022 15:29
Autor(a): Cinthia Abreu/ Comunicação DPE-TO
Ponte que dá acesso a comunidades quilombolas do município de Paranã - Foto: Pedro Pereira Camelo DPE-TO Paranã/Divulgação



Aparentemente isolados e sem qualquer tipo de assistência. Assim estão os quilombolas que moram na região do município de Paranã, região sudeste do Estado, devido aos danos às estradas que dão acesso a região.  Após detectar essa situação na última sexta-feira, 21, o Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) de Palmas solicitou ao Exército auxílio para se ter acesso às comunidades afetadas. O pedido teve como base o que já vem acontecendo nas comunidades quilombolas de Cavalcante (GO), região vizinha a Paranã, que desde dezembro do ano passado o Exército foi acionado pelo município de Cavalcante e pelo Governo de Goiás para prestar auxílio à região afetada. 

“Representantes das comunidades entraram em contato com a Defensoria Pública porque também tiveram suas casas de adobe derrubas pelas fortes chuvas e alagamentos oriundos das cheias dos rios que cercam a região. Infelizmente, a Defensoria não conseguiu acessar as localidades devido às condições das estradas, mesmo estando de caminhonete traçada, e também das cheias dos rios onde pontes foram danificadas”, explicou a coordenadora do Nuamac de Palmas, defensora pública Letícia Amorim, que esteve em Paranã, mas não conseguiu chegar até as comunidades Prata, Claro e Ouro Fino, onde existem desabrigados, desalojados e pessoas que necessitam de roupas e gêneros alimentícios/higiene.

O pedido da Defensoria Pública é para que o Exército Brasileiro auxilie para que tanto a Defensoria Pública quanto os serviços de assistência social e saúde cheguem às comunidades com segurança. O Ofício foi encaminhado ainda na sexta-feira e aguarda resposta.

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