Cerca de 30 pessoas, de grupos indígenas e não indígenas, imigrantes da venezuelana, foram ouvidos em reunião articulada pelo Núcleo Aplicado de Minorias e Ações Coletivas (Nuamac), da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO). O encontro, que aconteceu na última quarta-feira, 3, contou com a presença de representantes de instituições religiosas, Secretaria de Educação e da Assistência Social local, Polícia Federal, Fundação Nacional do Índio, Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Ministério Público do Trabalho (MPTO).
Segundo o coordenador do Nuamac Araguaína, defensor público Pablo Mendonça, foi informado o despejo de algumas dessas famílias e instituições parceiras, como a Pastoral da Terra, estão buscando reverter a situação. O Defensor Público apontou ainda que as instituições envolvidas estão trabalhando para garantir uma solução permanente para os grupos, oportunizando moradia, trabalho, educação, de forma digna. "O projeto de políticas públicas demanda tempo e previsão de verbas, por isso os imigrantes estão recebendo apoio emergencial desde que chegaram à cidade, mas precisamos da colaboração de todos os atores envolvidos", ressaltou.
Na ocasião, outras demandas pontuais foram discutidas como a vacinação dos imigrantes dentro dos grupos prioritários, uma vez que há indígenas entre as famílias, o acesso das crianças à educação, bem como a regularização documental.