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Nudem participa de manifestação pelo direito a acompanhante na hora do parto em Palmas

Publicado em 20/11/2020 14:52
Autor(a): Bruna Cardoso / estagiária, sob supervisão de Gisele França / Comunicação DPE-TO
Participantes se reuniram em frente ao Hospital e Maternidade Dona Regina - Foto: Bruna Cardoso / estagiária, sob supervisão de Gisele França / Comunicação DPE-TO



A manifestação mobilizou mulheres grávidas, pais, doulas e enfermeiras em razão da suspensão de acompanhantes na hora do parte na rede pública estadual.


Na tarde desta quinta-feira, 19, em frente à maternidade Dona Regina, em Palmas, aconteceu uma manifestação cobrando o direito a ter um acompanhante na hora do parto. O movimento “Parir com Apoio” é em razão de o Estado ter suspendido a presença de acompanhantes em todas as maternidades do estado desde o início da pandemia. A coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), defensora pública Franciana Di Fátima Cardoso, participou da mobilização.

A coordenadora do Nudem lembra que desde março, quando começou a pandemia, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) tem trabalhado para garantir que as parturientes tenham seus direitos preservados. “Esse ato já vem sendo impugnado pela Defensoria Pública, logo que ele foi expedido, ainda em março, através de uma recomendação, porque ele viola todos os direitos das parturientes. É desumano permitir que uma mulher fique sozinha durante todas as dores do parto, durante todo o processo do parir”, considera.

Uma das organizadoras do movimento “Parir com Apoio”, a doula Luma de Oliveira, contou sobre as dificuldades de passar pelas dores de parir sem apoio de seus companheiros ou pessoas de sua confiança “Todas as mulheres ficam vulneráveis nesse processo, por isso elas precisam de alguém de confiança para ter um apoio e se sentirem mais seguras. Isso é um direito da mulher, é garantido por Lei”, ressalta a doula.

Do Hospital Dona Regina, os participantes da mobilização seguiram para o Ministério Público Estadual.



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