A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) solicitou uma ação pedagógica ao Colégio Militar de Araguaína para avaliar a situação de alunos que estão com pendências que impedem a conclusão do ensino médio. Nesta terça-feira, 21, a direção da unidade comunicou que aplicará provas para a recuperação de notas, oportunizando o prosseguimento do grau de escolaridade dos estudantes.
A demanda foi apresentada por mães de alunos que procuraram o Núcleo das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Araguaína e relataram que, apesar dos esforços dos filhos, havia casos isolados de disciplinas com notas baixas, mantidas após os conselhos de classe no final do ano letivo de 2019, prejudicando a obtenção do grau e até frustrando os estudantes que se prepararam para a participação na solenidade de formatura tradicional do Colégio Militar.
Conforme informado pela escola, com a decisão, 25% dos alunos da unidade terão oportunidade da recuperação extraordinária.
Para o coordenador do Nuamac Araguaína, defensor público Pablo Chaer, a participação da DPE-TO no caso foi para buscar conciliação entre a comunidade interessada e a escola, favorecendo o diálogo entre as partes e autonomia pedagógica com o único objetivo de garantir a promoção do direito à educação.