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Mais de 8.800 pessoas participaram do projeto “Defensoria Pública nas Escolas” em 2019

Publicado em 06/12/2019 16:16
Autor(a): Marcus Mesquita / Ascom DPE-TO
Mais de 8.800 pessoas participaram do projeto “Defensoria Pública nas Escolas” em 2019 - Foto: Marcus Mesquita / Ascom DPE-TO

No total, ao longo do ano, de 73 ações foram realizadas em escolas públicas de ensino, levando discussões sobre direito, cidadania, ética, saúde, violência e paz


Desenvolvido pela Escola Superior (Esdep) da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), o projeto “Defensoria Pública nas Escolas”, ao longo deste ano, levou a 8.819 pessoas, dentre estudantes, corpo docente, equipe diretiva e pais/responsáveis de alunos debates envolvendo os eixos temáticos “cidadania e ética”; “direito”; “saúde e violência”; e “paz”. A iniciativa, que conta com a parceria da Secretaria Estadual da Educação, Juventude e Esporte (Seduc) e da Secretaria Municipal de Educação de Palmas (Semed), promoveu 73 ações em unidades públicas de ensino durante o ano de 2019, instigando a reflexão entre os participantes sobre temas que afetam os ambientes escolar, familiar e a sociedade na qual estão inseridos.

Somente no primeiro semestre, foram totalizadas 33 ações que contaram com 3.531 participantes. Já neste segundo semestre, o número de atividades subiu para 40, assim como também se elevou a quantidade de pessoas que assistiram às palestras do “Defensoria Pública nas Escolas”, chegando ao total de 5.288 espectadores.

Temas abordados

Normalmente escolhidos de acordo com os principais problemas enfrentados pelas comunidades locais a partir de um direcionamento das escolas públicas municipais e estaduais que recebem o Projeto, os temas têm como principal objetivo instruir a comunidade escolar sobre o exercício da cidadania e do direito, colaborando, desta maneira, com o processo educacional dos alunos envolvidos nas apresentações.

Com base nisto, foram temas de palestras do “Defensoria Pública nas Escolas” em 2019 prevenção às drogas; família; divórcio e parentalidade; sucídio; o papel dos pais, dos filhos e da escola sob a ótica do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); violência doméstica e familiar contra a mulher; bullyng; tecnologia, internet e redes sociais; perfil, atuação e perspectivas da profissão no mercado de trabalho; dentre outros assuntos do gênero.

Última ação do ano

A última palestra de 2019 do “Defensoria Pública nas Escolas” aconteceu nesta sexta-feira, 6, na Escola Estadual Setor Sul, localizada no Setor Bela Vista, em Taquaralto. Participaram da atividade 25 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, que assistiram à palestra “Crescer em direitos: o papel dos pais, dos filhos e da escola sob e ótica do ECA”.

A assistente social Raiane Soares Cruz e a psicóloga Dayelly Borges do Nascimento, ambas da Equipe Multidisciplinar da DPE-TO, foram as responsáveis pela ação, que contou, ainda, com o apoio da pedagoga Faraildes Miranda e da analista jurídica Naira Aires Ribeiro, sendo as duas da Esdep.

Sensibilização e aprendizado

Coube à Dayelly do Nascimento ministrar a palestra que, segundo ela, teve como proposta agregar novos conhecimentos aos alunos com relação às experiências práticas que eles vivem no dia a dia, seja na escola ou com a família, tudo associado ao que está previsto no ECA.

“O maior objetivo é sensibilizarmos os participantes para a questão da responsabilidade deles no processo de exercício de direitos e, ao mesmo tempo, trabalhar a melhoria dos ambientes nos quais eles estão inseridos, tanto familiar quanto escolar, para que todos possam, unidos, família, escola e alunos, conseguir alcançar um processo de educação mais positivo na vida destes estudantes”, ressaltou a Psicóloga Dayelly.

Para a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Setor Sul Luziane Cavalcante da Silva, receber o “Defensoria Pública nas Escolas” só traz benefícios para aqueles que têm esta oportunidade.

“É muito importante todo momento como este. Muitas dúvidas destas crianças, que têm entre nove e 11 anos, foram esclarecidas pela palestra e pela conversa que é desenvolvida. No início, por exemplo, a maioria nem sabia o que era a Defensoria e como ela ajuda a população. Agora, além de outras coisas, os alunos aprenderam muito sobre os direitos e deveres que têm e a quem podem recorrer em alguma necessidade. Isto é excelente para todo mundo”, enfatizou Luziane da Silva.

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