Evento reúne instituições e outros agentes sociais que atuam por políticas públicas de acolhimentos familiar e institucional e de apadrinhamento afetivo
Voltado à promoção da discussão sobre a implementação de serviços de acolhimento familiar e apadrinhamento afetivo, além da busca pelo reordenamento do serviço de acolhimento institucional em Palmas, o 1º Seminário Convivência Familiar e Comunitária foi aberto, oficialmente, nesta terça-feira, 19, no auditório da Universidade Federal do Tocantins (UFT), na Capital. Coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca) da Defensoria Pública do Estado do Tocantins, a defensora pública Fabiana Razera Gonçalves participou da solenidade, compondo a mesa de honra do evento, que se estende até esta quarta-feira, 20.
De acordo com Fabiana Razera, a pauta levantada pelo evento, realizado pela Prefeitura de Palmas por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, é de fundamental importância e requer o engajamento de todos os envolvidos para que políticas adequadas sejam elaboradas.
“Dentre outros temas tão importantes, a Prefeitura resolveu priorizar este, que é fundamental por envolver, justamente, a convivência familiar e a comunitária. Que nós possamos, nestes dois dias de aprendizado e discussão, também colocar as crianças e os adolescentes como prioridade no nosso trabalho, nas nossas políticas públicas e na nossa atuação. A Defensoria Pública fica sempre à disposição de todos os que agem em prol disto, reforçando ser parceira das instituições e da sociedade civil neste sentido”, enfatizou a Defensora Pública Coordenadora do Nudeca.
Cronograma do evento
A primeira etapa do Seminário envolveu, durante a manhã desta segunda, 19, mesas temáticas de discussão e reflexões abordando a convivência familiar e comunitária e o sistema de garantias de direito, além da qualificação dos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes. À tarde, oficinas permitiram aos participantes desenvolverem, de maneira prática, os desafios e as perspectivas com foco nos temas: caminhos para a implementação do serviço de família acolhedora e do programa de apadrinhamento afetivo; convivência familiar e comunitária e sistema de garantias de direitos; reordenamento do serviço de acolhimento institucional; e o serviço de acolhimento de criança e adolescente e execução orçamentária e financeira.
Já nesta quarta, 20, no auditório da Universidade Unopar, também em Palmas, acontece a Oficina de Avaliação do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, entre as 8 e às 18 horas. Segundo os organizadores, a meta das atividades é proporcionar que “no final, os participantes possam sair mais empoderados sobre as temáticas e vislumbrem formas de implementar os conhecimentos adquiridos em suas diversificadas realidades”.
Presenças
Além da Defensoria Pública e da Prefeitura de Palmas, também marcaram presença no 1º Seminário Convivência Familiar e Comunitária representantes do Movimento Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária, do Ministério da Cidadania, da Aldeia SOS, do Ministério Público do Toacntins (MPTO), da UFT, da Polícia Militar (PM), além de agentes dos Conselhos de Direito e da sociedade civil em geral.