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Para DPE-TO, abertura de curso público de medicina fortalece o SUS em Araguaína

Publicado em 12/03/2019 15:03
Autor(a): Keliane Vale
Para DPE-TO, abertura de curso público de medicina fortalece o SUS em Araguaína - Foto: Keliane Vale

Um novo curso foi instalado no campus de Araguaína da Universidade Federal do Tocantins (UFT) com a contribuição de diversos atores sociais e políticos. Para a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), a implantação de um curso de medicina público impactará o Sistema Único de Saúde (SUS) aumentando e qualificando a prestação do serviço de saúde local. Essa é uma demanda que interessa à Instituição por acompanhar de perto a realidade da população carente que é quem mais utiliza o serviço, aportando na área administrativa e judicial desde demandas individuais a coletivas. 

Uma aula inaugural nesta segunda-feira, 11, marcou o início das aulas, prestigiada pelo defensor público Sandro Ferreira. A aula foi presidida pelo reitor e vice-reitora, Luís Eduardo Bovolato e Ana Lúcia Medeiros, com participação dos acadêmicos, diretores e pró-reitores da UFT e representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Hospital de Doenças Tropicais da UFT (HDT/UFT), uma das unidades vinculadas ao curso. A estrutura formacional também conta com a antiga Fundação Estadual de Medicina Tropical, onde acontecerão as aulas teóricas e práticas simuladas.

Para o defensor público, a estrutura do hospital universitário tem um grande potencial para ampliar o atendimento ao público. “A instalação do curso de medicina na UFT, campus Araguaína, representa um avanço no serviço público de saúde. O hospital universitário impactará o SUS aumentando a prestação do serviço. Comemoramos porque representa uma maior oferta de prestadores médicos, pois se acredita na tendência de que parte dos acadêmicos permaneça na região. Afinal, é no interior que se enfrenta maior dificuldade de fixação de mão de obra especializada”, destacou Sandro Ferreira.

“Este curso vai contribuir com a qualidade de serviços de saúde e elevar o nível da formação em medicina. É um projeto de muitas mãos que vai continuar precisando da parceria de todos”, disse Bovolato.

A vice-reitora Ana Lúcia Medeiros defendeu a universidade pública. “É um instrumento de desenvolvimento socioeconômico, que modifica a sociedade porque faz 90% das pesquisas relevantes no país. Valorizem a UFT enquanto instituição pública e social”, asseverou. 

Recomendação

A criação do curso de medicina representa um fator positivo para a sociedade e desde que tomou conhecimento da articulação definitiva do curso, o defensor público Sandro Ferreira, que à época respondia pelo Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Araguaína, em outubro de 2018, fez gestão junto à Secretaria Estadual da Saúde (SES/TO) e Hospital de Doenças Tropicais da UFT para que a rede de saúde de média e alta complexidades, ou seja, procedimentos especializados, pudesse ter o número de vagas ampliadas. A idéia era ofertar leitos ociosos junto ao HDT-UFT, inclusive alguns com suporte tecnológico equiparável à sala vermelha.

Segundo o superintendente do HDT/UFT, José Pereira Guimarães Neto, o hospital esteve se preparando nos últimos anos para receber os acadêmicos e destacou que o Hospital abriu as portas para as instituições de controle, como a Defensoria Pública que sempre esteve presente.  


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