Bombons, alfajores, peças em crochê e objetos de decoração para casa. Estes são os produtos que a Associação dos Falcêmicos do Estado do Tocantins (Afeto) expõe nesta terça-feira, 4, no hall do auditório da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), em Palmas. As peças de artesanato variam de R$10 a R$150 e os bombons, de R$2 a R$5.
Além de adquirir belas peças artesanais produzidas por pacientes, familiares e voluntários da Associação, servidores e membros podem contribuir com a entidade, já que o recurso arrecadado com vendas de hoje será utilizado, conforme a Afeto, para a realização de ações, como confecção de panfletos informativos sobre a anemia falciforme, organização de eventos comemorativos e construção de uma casa de apoio. A exposição desta terça-feira, 4, acontece até às 17 horas.
Defensoria
A exposição é fruto de uma parceria da DPE-TO com a Afeto. Além da mostra de artesanato, a DPE-TO também atua conjuntamente com a Afeto em ação coletiva, por meio do Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa).
No ano de 2008, a DPE-TO propôs ação judicial que trata da realização de diagnóstico, no Tocantins, da Triagem Neonatal (teste do pezinho) em todas as crianças recém-nascidas, capaz de detectar as doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, bem como para obrigar o Estado a proceder a confirmação diagnostica, acompanhamento e tratamento dos casos identificados.
A Ação teve sentença no ano passado, determinando que o Estado providenciasse a confirmação diagnóstica, acompanhamento e tratamento dos casos identificados, ou adotasse providência equivalente, no prazo de 60 dias, sob pena de multa.
Contudo, conforme a Associação, ainda há muito no déficit no Estado para assistência aos falcêmicos, com relação ao acompanhamento dos pacientes do interior com a equipe multiprofissional, fornecimento de medicamentos de uso contínuo (ácido fólico e pen V oral) e exames complementares.
Associação
A Associação dos Falcêmicos do Estado do Tocantins (Afeto), oficialmente regulamentada em 2005, trabalha na perspectiva de disseminar conhecimentos sobre a Doença Falciforme (DF) e outras hemoglobinopatias aos profissionais que atuam nas Políticas Públicas de Saúde, Educação, Assistência Social, entre outras, assim como também orientar os usuários em relação aos seus direitos e o acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de atenção.