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DPE-TO reafirma papel de combate à fobia LGBTQIA no I Encontro de Psicologia da Facdo

Publicado em 28/04/2017 10:17
Autor(a): Keliane Vale
DPE-TO reafirma papel de combate à fobia LGBTQIA no I Encontro de Psicologia da Facdo - Foto: Keliane Vale

O amplo papel da DPE-TO - Defensoria Pública do Estado do Tocantins nas questões de gênero pautou a participação da Instituição nesta terça-feira, 27, no I Encontro de Psicologia da Facdo – Faculdade Católica Dom Orione, em Araguaína, que teve como tema “Saúde Mental e Gênero: Novos Tempos, Velhos Paradigmas”.

Para o coordenador do NUAmac – Núcleo Aplicado de Minorias e Ações Coletivas da DPE-TO, defensor público Sandro Ferreira, a oportunidade de participar do evento proporciona enriquecimento à instituição, que paralelamente, reafirma junto à academia o papel de proteção das liberdades públicas e comprometimento com a tutela das categorias hipossuficientes e discriminadas em nossa sociedade. “A excelência no atendimento de nossos assistidos e com as minorias vulneráveis supera as questões jurídicas. Precisamos enxergar e tentar compreender as complexas relações por que passam as pessoas atendidas em temas ligados à diversidade e ao gênero. Temos muito a aprender com as outras ciências e dentre elas, a psicologia aparece com destaque”, avaliou Ferreira, em fala no evento.

Na mesa-redonda que contou com a participação do NUAmac, em Araguaína, foi colocado em debate o compromisso ético-político da área da psicologia no combate à LGBTQIA Fobia frente à situação atual do segmento – lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e assexuais. O debate foi mediado pela professora da Facdo, psicóloga Káthia Nemeth, no qual participou também, a representativa do Coletivo Flor de Pequi, Ana Rosa Oliveira; o coordenador Estadual do Ibrat - Instituto Brasileiro de Transmasculinidades,  Fernando Vieira; a professora da Facdo, psicóloga Jaqueline Calafate e a analista jurídica da DPE-TO e estudante de psicologia, Juliana Dias.

A analista jurídica, que atua no NUAmac, falou sobre a importância das garantias dos direitos civis às pessoas homoafetivas, como casamento civil, direitos de família, questões relacionados ao nome social e saúde para as populações de transgêneros, bem como o combate às violências contra essas populações que vivem marginalizadas. “O ordenamento jurídico deve ter leis que garantam a liberdade individual na medida a não impedir nenhum cidadão de exercer eficazmente seus direitos civis, condição para a dignidade enquanto ser humano”, refletiu Juliana.



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