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Detentos em Porto Nacional recebem assistência médica e odontológica

Publicado em 04/04/2013 18:45
Autor(a): Autor não informado
Detentos da CPP de Porto Nacional recebendo atendimento médico - Foto: Janysa Falcão

Através de solicitação da defensora pública Franciana Di Fátima Cardoso com o apoio do Assistente Social da Defensoria Pública Jurimar Mendes Lima Junior, a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou a unidade móvel de atendimento médico e odontológico para os detentos de Porto Nacional. Nesta quinta-feira, 4, foram realizados os primeiros atendimentos que estão previstos para acontecer semanalmente.

Segundo o diretor da Unidade Prisional, Alysson Aguiar Alves, os atendimentos são de extrema importância para a unidade, pois a mesma não dispõe de estrutura adequada e é grande o transtorno para o deslocamento dos detentos ao Hospital Regional da cidade. “Nós atendemos Porto Nacional e Região e nem sempre temos pessoal disponível para o deslocamento dos detentos ao hospital, por isso é muito importante esse trabalho de prevenção”, disse Alisson Aguiar.

O objetivo da Defensoria Pública é que esses atendimentos de atenção básica à saúde sejam intensificados, incluindo ainda atendimentos psicológicos e de enfermeiro. Para garantir estes serviços foi elaborada uma minuta de cooperação técnica entre o Município, Casa de Prisão Provisória e Defensoria Publica, assinada durante os atendimentos. “Essa minuta é uma prévia para elaborarmos um projeto e assim conseguir verbas para a manutenção destes atendimentos”, disse Franciana Di Fátima. Segundo a Defensora Pública, ainda poderão fazer parte do Termo de Cooperação o Ministério Publico e a Secretaria Estadual de Defesa Social. Segundo o representante da Secretaria Municipal de Saúde, Elienio Moura, para este ano, os atendimentos na unidade serão periódicos e garantidos.

Nesta quinta-feira, 4, foram realizados mais de 13 atendimentos odontológicos  e seis consultas médicas para detentos que já necessitavam de atendimento de urgência, além da distribuição de medicamentos para os mesmos. Para o detendo F.R.N, de 24 anos, os serviços de  saúde vieram em boa hora. “Tenho hérnia, já consultei e vou tomar os remédios. Agora me sinto melhor”, disse o Assistido da Defensoria Pública.

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