A Defensoria Pública em Araguaína deu início, na sexta-feira, 1º, ao Projeto “Co-dependência: A intervenção do Serviço Social junto às famílias de dependentes químicos”.
O Projeto visa contribuir com o resgate emocional das pessoas co-dependentes, restabelecendo sua saúde mental, proporcionando um apoio sócio-jurídico; além de permitir uma autoanálise das consequências oriundas desse processo, e com isso, estimulá-los a uma independência afetiva.
A ação é desenvolvida pelas estagiárias de Serviço Social do 7º período da Universidade Anhanguera Educacional, Vera Lúcia Miranda e Vânia Lucia, com supervisão da assistente social Kátia Menezes e Silva, analista em Gestão Especializada em Serviço Social.
A demanda
A proposta de realização do Projeto surgiu devido à demanda de assistidos no Serviço Social da Defensoria Pública, assim como dos encaminhamentos dos Defensores Públicos da Fazenda Pública ao Serviço Social, para acolhida e acompanhamento sócio-jurídico. Preliminarmente, foi feita uma pesquisa documental nos registros de atendimento sócio-jurídico, sendo observado que adolescentes e adultos entre 14 e 35 anos, prevalecendo o sexo masculino, são os que mais procuram tratamento, por meio de seus familiares. Dificilmente, o próprio dependente químico procura voluntariamente o Serviço Social.
Hoje, o município de Araguaína aponta altos índices de criminalidade que preocupam toda a sociedade e parte dessas ocorrências são oriundas de dependentes químicos, que cometem ações ilegais para manter o vício. Os índices gerais de pessoas que fazem uso da droga, apontam o envolvimento ainda no início da adolescência, ocorrendo quando em conflito familiar.
O profissional de Serviço Social oferece informações e esclarecimentos sobre a questão da dependência química, proporcionando condições de melhor enfrentamento dos problemas advindos das drogas. No contexto familiar, busca promover a inclusão social do dependente químico, disponibilizando acolhimento e apoio. Empenha-se na comunicação interfamiliar, autoestima, e principalmente, desmistificar preconceitos do uso indevido e abusivo de drogas.
São parceiros na realização do Projeto a Associação Cuidar; o Centro Terapêutico de Araguaína e a Secretaria Municipal de Saúde.