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Artigo: Eficiência Organizacional na Defensoria Pública do Tocantins

Publicado em 03/04/2013 17:10
Autor(a): Autor não informado
José Kleiton Frota - Foto: DP

A eficiência organizacional é uma busca comum a toda organização, seja ela pública ou privada.  Busca esta que se justifica pela escassez de recursos e pela necessidade constante de ampliar resultados operando com recursos limitados. Certamente, a Defensoria Pública do Tocantins, assim como as demais Defensorias do Brasil, enfrentam dificuldades em atender as demandas que lhes são apresentadas diariamente. Recente matéria veiculada em rede nacional mostrou a triste realidade das Defensorias no Brasil, realidade esta até então vivenciada principalmente por aqueles que mais necessitam de amparo jurídico, os pobres, e pelos seus servidores.

 Sabe-se que a Defensoria Pública do Tocantins, apesar de ainda ser uma Instituição nova, já conseguiu galgar grandes conquistas tornando-se um importante instrumento de inserção social. Ainda assim, é preciso superar importantes desafios, como: ampliar a cobertura de atendimento aos assistidos e aperfeiçoar a gestão com vistas em adquirir a eficiência organizacional.  Mas como fazer isso com recursos escassos?

O processo de melhoria de uma organização nem sempre precisa resultar no dispêndio de grandes investimentos financeiros. A Defensoria Pública do Tocantins há pouco tempo passou por uma grande transformação em seu maior patrimônio, o corpo funcional. O ingresso de novos colaboradores, com uma ampla variedade de conhecimento e experiências nas mais diversas áreas de trabalho, elevou o capital humano da Instituição. Contudo, esse capital precisa ser aproveitado de forma estratégica. A descoberta e o estímulo de talentos possibilitarão a Instituição encontrar soluções simples para problemas aparentemente complexos e onerosos.

A elaboração do Planejamento Estratégico (PE) também se faz necessária nesse contexto de mudanças. Todos os recursos e processos da instituição precisam estar devidamente em sintonia com o mesmo foco. E é aí que entra o PE, que servirá para juntar todas as potencialidades e conduzi-las num mesmo sentido, evitando esforços desnecessários e desperdícios de recursos. Embora o PE seja uma excelente ferramenta de gestão, ele não passará de um mero documento isolado se não for transformado em ações cotidianas. Gerir estrategicamente significa transformar os objetivos e estratégias em ações do dia-a-dia sem perder o foco na visão estratégica.

Por fim, a gestão estratégica necessita de informações. Neste caso, é imprescindível a criação de canais de comunicação que estimule a participação dos servidores e forneça subsídios para a elaboração do PE.  Uma gestão participativa além de aumentar o conhecimento know” da Instituição, valoriza os servidores fazendo com que se sintam importantes no processo decisório, elevando o grau de motivação e engajamento com a Instituição.

“Assegurar o acesso à justiça, integral e gratuito, aos necessitados, garantindo-lhes cidadania e um atendimento de qualidade”.  Essa é a missão institucional da Defensoria Pública do Tocantins e a sua realização depende sensivelmente do comprometimento dos seus servidores, sobretudo, no que tange a qualidade do atendimento aos assistidos.

Autor: José Kleiton Frota de Lima - Especialista em Gestão de Recursos Humanos e Gestão Pública, Analista em Gestão Especializado - Administração

 

 

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