Agentes Comunitários recebem segunda etapa de capacitação

Teve início nesta segunda-feira, 18, o segundo módulo de capacitação direcionado aos Agentes do Projeto “Justiça Comunitária”, desenvolvido pela Defensoria Pública do Tocantins. O Curso de Capacitação em Técnicas de Mediação é ministrado pelo presidente diretor do Fórum Mundial de Mediação, Adolfo Braga Neto, até o próximo sábado, 23, na sede do Projeto em Taquaralto.

A solenidade de abertura do evento contou com a participação da coordenadora estadual do Projeto “Justiça Comunitária”, defensora pública Maria de Lourdes Vilela, e da coordenadora do Centro de Estudos Jurídicos – CEJUR, defensora pública Fabiana Razera, que reforçaram a importância do empenho dos envolvidos durante mais uma etapa de formação de voluntário. “É com a formação apropriada que vocês, agentes, poderão atuar em suas comunidades para que a mediação seja realmente efetiva e não fique somente na teoria”, reforçou a defensora pública Maria de Lourdes, durante a capacitação.

Divididos em duas turmas, os 30 Agentes Comunitários voluntários recebem este último módulo de capacitação. Serão 56 horas de curso voltadas para as técnicas de práticas da mediação. “Temos que entender que a mediação é uma troca permanente, e que se molda a cada situação. A partir desta capacitação, vocês passarão a promover outro tipo de justiça, na qual o diálogo para a busca da satisfação é o caminho ideal. E vocês terão a grande responsabilidade, a partir de agora, da continuidade deste Projeto, pois a comunidade irá exigir isso de vocês”, lembrou Adolfo Braga.

Entre os temas a serem abordados durante a semana do curso estão Comunicação e Mecanismos da Comunicação Humana; Investigação e Tipos de Perguntas; Técnicas Reflexivas; O Mediador e o Relacionamento – Administração dos Conflitos Objetivação; A Ética do Mediador e as Variações nas Especializações como Mediação Familiar, Mediação no Penal, Mediação Comunitária, Mediação Escolar e Mediação para uma comunidade participativa.

“Após a primeira capacitação, percebi que a prática da mediação é algo antigo, mas só agora chegou até nós. Quero fazer valer tudo que aprendi e ainda tenho a aprender durante esta semana para que eu consiga levar à minha comunidade a mediação como mecanismo de pacificação”, afirmou a agente comunitária Uranilde Batista Lima, 42 anos.