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Adolescente de Xambioá completa um mês com a família acolhedora

Publicado em 05/08/2010 11:08
Autor(a): Autor não informado
Adolescente de Xambioá completa um mês com a família acolhedora - Foto: Sadraque Nóbrega
Depois de quase um mês em convivência com a nova família, o adolescente que foi espancado no mês passado em Xambioá e que está sob guarda de uma família acolhedora, passa bem.

Para a defensora pública do município, Pollyana Assunção, o bem estar do adolescente esteve sempre em primeiro lugar. “Nós trabalhamos para que o menor fosse acolhido por uma família que oferecesse a ele tudo o que uma família normal dá a um filho: amor, carinho, confiança, entre outras coisas. Depois desses dias pudemos perceber que ele está bem e tranquilo apesar de todos os acontecimentos”, disse a Defensora Pública.

Segundo a secretária de Ação Social do município, Francisca Antunes de Carvalho, esse é um caso delicado mais que aos poucos está sendo solucionado. “Num primeiro momento eu mesma pedi autorização para a Defensoria Pública e levei o adolescente para a minha casa até que a família acolhedora fosse selecionada. Agora o menor está estudando, está com acompanhamento de psicólogos e nós estamos dando a ele todo apóio possível”, disse a secretária.

Entenda o caso
No caso do menor, a Defensora Pública solicitou o acolhimento do jovem com base no programa criado por meio de Lei Municipal nº 535/2010, no mês de julho, em cumprimento ao capítulo 3 do artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que toda criança e adolescente tem direito de ser criado no seio da sua família ou família substituta, assegurando a convivência família e comunitária.

De acordo com a Defensora Pública, o programa Família Acolhedora beneficia crianças ou adolescentes em situação de risco pessoal e social, oferecendo-lhes amparo, afeto junto a uma família substituta. “Esta família substituta detêm a guarda provisória do menor, até que esteja preparado para o posterior retorno à família de origem. Em caso de adaptação da criança à nova família e a impossibilidade de voltar para a família origem, o juiz pode então dar a guarda definitiva do menor à família acolhedora”, disse Pollyana Assunção.

Este é o primeiro caso de adoção provisória no Programa Família Acolhedora no município de Xambioá. Caberá a Secretaria de Assistência Social de Xambioá, acompanhar a família acolhedora e repassar mensalmente o valor de meio salário mínimo.

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