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Coronavírus: entenda a "correria" em busca dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina

Publicado em 20/03/2020 00:52
Autor(a): Ascom DPE-TO com informações divulgadas pela revista Saúde (editora Abril) e Anvisa


Um estudo realizado por pesquisadores franceses com um grupo de voluntários diagnosticados com a doença causada pelo novo coronavírus trouxe resultados considerados positivos, já que 100% dos voluntários que foram medicados ao mesmo tempo com hidroxicloroquina e azitromicina - remédios indicados para outras doenças - foram curados seis dias após a infecção.

Já um estudo in vitro desenvolvido por pesquisadores chineses também avaliou como positivo o efeito antiviral da hidroxicloroquina. O governo dos Estados Unidos, por sua vez, anunciou a disposição para que o órgão americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos no País realize pesquisas científicas para testar o uso de hidroxicloroquina como remédio para o enfrentamento ao novo coronavírus.

Contudo, é importante destacar que o estudo realizado na França foi feito com uma amostra pequena (20 pessoas) e ainda que seja importante, trata-se de uma análise insuficiente para comprovar a completa eficácia e segurança desses medicamentos para um tratamento  para o qual não foram devidamente e amplamente testados.

Apesar de todas essas ponderações, pessoas de vários países manifestam interesse no uso dos medicamentos, ainda que sem indicação e orientação médica. Dado esse interesse generalizado, a Anvisa divulgou, nesta quinta-feira, 19, Nota Técnica sobre a utilização de medicamentos que contenham hidroxicloroquina e nao recomenda o uso em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção ao coronavírus.



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