Um estudo realizado por pesquisadores franceses com um grupo de voluntários diagnosticados com a doença causada pelo novo coronavírus trouxe resultados considerados positivos, já que 100% dos voluntários que foram medicados ao mesmo tempo com hidroxicloroquina e azitromicina - remédios indicados para outras doenças - foram curados seis dias após a infecção.
Já um estudo in vitro desenvolvido por pesquisadores chineses também avaliou como positivo o efeito antiviral da hidroxicloroquina. O governo dos Estados Unidos, por sua vez, anunciou a disposição para que o órgão americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos no País realize pesquisas científicas para testar o uso de hidroxicloroquina como remédio para o enfrentamento ao novo coronavírus.
Contudo, é importante destacar que o estudo realizado na França foi feito com uma amostra pequena (20 pessoas) e ainda que seja importante, trata-se de uma análise insuficiente para comprovar a completa eficácia e segurança desses medicamentos para um tratamento para o qual não foram devidamente e amplamente testados.
Apesar de todas essas ponderações, pessoas de vários países manifestam interesse no uso dos medicamentos, ainda que sem indicação e orientação médica. Dado esse interesse generalizado, a Anvisa divulgou, nesta quinta-feira, 19, Nota Técnica sobre a utilização de medicamentos que contenham hidroxicloroquina e nao recomenda o uso em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção ao coronavírus.
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Nota Técnica - Anvisa |