edit Editar esse Conteúdo

Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da DPE-TO faz visita à CPP de Palmas

Publicado em 06/03/2015 17:57
Autor(a): Autor não informado
Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da DPE-TO faz visita à CPP de Palmas - Foto: Foto:Alessandra Bacelar

A equipe do NDDH – Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Tocantins esteve na CPPP – Casa de Prisão Provisória de Palmas para verificar de perto a situação dos presos, após a suspensão das visitas de familiares e também dos atendimentos jurídicos feitos por Defensores Públicos na Unidade, em decorrência da greve da Polícia Civil no Estado.

A coordenadora em exercício do NDDH, defensora pública Kenia Martins Pimenta Fernandes, junto com os promotores de justiça André Varanda e Flávia Rodrigues conversaram com os presos para saber a real situação em que eles se encontram e repassaram o trabalho que está sendo feito para que sejam restituídos os direitos dos detentos, a exemplo das visitas de familiares e Defensores Públicos.

Foram ouvidos cinco detentos e eles relataram que nesta sexta-feira, 6, tudo estava mais tranquilo, e que pela manhã eles teriam feito barulho nas celas para chamar a atenção, pois um deles estava machucado e os ferimentos teriam sido causados por balas de borrachas. Ainda segundo eles, as inquietações, brigas e tudo o que está ocorrendo está sendo motivado pela falta de contato com a família, o não recebimento de medicamentos para os doentes, e também da alimentação que comumente recebem dos familiares. Outro ponto também levantado foi a não liberação de um preso que já tem alvará de soltura e ainda se encontra encarcerado.

A Defensora Pública conversou ainda com vários familiares de presos que estavam nas proximidades da Unidade Prisional, reforçou o empenho da Defensoria Pública em garantir a volta das visitas e atendimentos e também repassou o relato dos detentos ouvidos durante a visita.

“A intenção da visita era conseguir conversar com os presos no sentido de cientificá-los de que a Defensoria Pública tem feito tudo que é possível para assegurar os seus direitos nesse momento de crise. Contudo, nossa entrada não foi autorizada. Pelo relato dos cinco presos ouvidos, a ausência de visitas tem sido grande foco de tensão e, por esta razão, a Defensoria continuará batalhando pra que seja assegurado esse direito”, ressaltou Kenia Martins. 

Texto: Alessandra Bacelar

keyboard_arrow_up