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Aspectos do teletrabalho desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins

Publicado em 27/08/2020 10:47
Autor(a): Autor não informado
Aspectos do teletrabalho desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins - Foto: Autor não informado


Por Ilsa Vieira de Araújo Martins *


A pandemia ocasionada pela disseminação do vírus da covid-19 proporcionou uma revolução em nossas vidas. A começar com a implementação forçada do teletrabalho, de um dia para o outro iniciamos o nosso trabalho distante da estrutura física dos prédios da DPE e acoplamos a nossa casa o nosso trabalho.

O projeto do teletrabalho no âmbito institucional foi formulado ainda em março de 2018, em um cenário totalmente diferente do vivenciado atualmente, mas ainda pendente de regulamentação. Aguardamos ansioso pela efetiva regulamentação.

Diante do teletrabalho vivido nos dias angustiantes de pandemia tivemos vários desafios, mas não sabíamos que o melhor ainda estava por vir. Mas como esperar o melhor diante de uma situação tão caótica e desesperadora!?

Os desafios foram e ainda estão sendo os mais variados possíveis. No início podemos mencionar o improviso de um local em nossa casa para poder laborar, um computador (seja ele até mesmo emprestado), uma mesa e uma cadeira. No decorrer dos meses fomos melhorando nossas acomodações porque as costas já começaram a sentir o desconforto do improviso.

A produtividade como era antes, agora acompanhado dos filhos em casa, para muitos foi sem dúvida o maior desafio, mas também entendo que foi o maior presente que o teletrabalho poderia nos proporcionar, a companhia de quem estava longe nas horas de trabalho. Agora podemos abraçar mais e compartilhar momentos que antes eram raros como o café da manhã cheio de amor e carinho.

O trabalho remoto imposto pela covid-19 nos proporciona momentos incríveis, aquele almoço que era raro de ser feito em casa devido à falta de tempo passou fazer parte da rotina diária, podemos escolher o cardápio e a forma de preparo. Estamos fazendo coisas que antes negligenciávamos, víamos no automático devido à falta de tempo.

O aspecto psicológico pesou muito, teve dias mais tranquilos e outros nem tanto, mais com pensamentos positivos e imbuídos de muita fé conseguimos viver um dia de cada vez. Lembra que falei que o melhor estava por vir? Sim, o melhor é poder vivenciar tudo isso de forma plena, pois somos privilegiados em poder desenvolver nossas atividades no aconchego do nosso lar, porque “não há lugar como o nosso lar.”


* Ilsa Vieira de Araújo Martins é servidora pública da DPE em Gurupi

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