Defensor de Rondônia apresenta práticas sobre a atuação criminal em curso na DPE-TO

Local de crime, cadeia de custódia, análises de mancha de sangue em local de crime, balística no Tribunal do Júri e DNA no Tribunal do Júri. Estes foram alguns dos pontos abordados na palestra “A Defensoria Pública e a Criminalística no Plenário”, ministrada pelo defensor público Dayan Saraiva de Albuquerque, do estado de Rondônia. 

Segundo Dayan Saraiva, buscar informação e estudar sobre criminalística é uma prática decisiva para o entendimento de um laudo e sua aplicabilidade no âmbito penal, observando a veracidade e a autenticidade dos fatos, que se bem avaliados vão contribuir grandemente para a resolução do crime. “Possuir uma bagagem de conhecimento sobre criminalística, mesmo que minimamente, saber analisar com propriedade as informações contidas em um laudo entregue por um perito, observar e entender cada evidência e hipótese, é essencial para a construção de uma tese defensiva”, explicou o palestrante. 

O defensor público de Rondônia ainda destacou sobre a importância do trabalho conjunto entre os profissionais de perícia e os operadores do Direito no exercício de suas funções que, se alinhadas, podem resultar em uma atuação judicial eficiente. “O trabalho de um perito é levantar hipóteses que consigam explicar ou se encaixar com os vestígios encontrados no local do crime. Isso é valioso para o nosso trabalho, já que até a ausência de provas, também pode ser uma evidência”, afirmou.

Curso

Uma realização da Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep), o curso “A Defensoria Pública e a Criminalística no Plenário” trouxe estratégias de atuações no Tribunal do Júri, especialmente na parte criminalística. A mediação no período da manhã foi realizada pelo médico legista do Estado do Tocantins Eduardo Henrique Vital Godinho, e de tarde pela defensora pública Luciana Costa. 

Foto: Marcelo Les/ Comunicação DPE-TO