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Projeto da DPE-TO, no Norte do Estado, passa por avaliação de consultor do Prêmio Innovare

Publicado em 21/07/2020 11:47
Autor(a): Keliane Vale
Projeto da DPE-TO, no Norte do Estado, passa por avaliação de consultor do Prêmio Innovare - Foto: Arquivo pessoal da defensora Téssia Carneiro

A 17ª edição do Prêmio Innovare conta com um projeto executado pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) no norte do estado, o “Leitura: Espaço de Liberdade”. Ele concorre com outros 646 projetos, sendo 44 na categoria “Defensoria Pública”. Nesta segunda-feira, 20, a autora do projeto, a defensora pública de Araguaína Téssia Gomes Carneiro passou pela fase de avaliação de consultores do Instituto Innovare.

Pela internet, o consultor Altivo José da Silva Júnior, responsável pelos Estados de Goiás e Tocantins, entrevistou a defensora pública. Os relatórios preparados pelo consultor vão auxiliar na próxima etapa, que é a avaliação dos jurados e escolha dos vencedores. Segundo o Instituto Innovare, fotografias e vídeos também serão solicitados como forma de verificação das práticas inscritas.

O projeto, inscrito na categoria Defensoria Pública e na subcategoria segurança pública, executou melhorias estruturais e ampliou o catálogo de obras da biblioteca da Escola Estadual Castro Alves, em Santa Fé do Araguaia, norte do Estado. Parceiro do Projeto, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Araguaína destinou 10 mil reais de verbas oriundas de acordos judiciais.

As ações beneficiam mais de 500 alunos regulares da unidade e adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no Centro de Internação Provisória (Ceip Norte), que podem visitar a biblioteca durante atividades externas.

“Nesse ano destacou-se a liberdade e a leitura permite, pela construção do sentido, a leitura do mundo. A promoção da liberdade pode também ser observada no fato de que a leitura, vista como meio de transformação pessoal e social, transforma vidas ao tocar afetivamente cada um que adentra nesse campo repleto de fantasia e emoção, rompendo assim com o ciclo da violência e da reincidência”, comentou a defensora pública sobre o tema do prêmio.

Segundo a Defensora Pública, numa perspectiva educativa, a adoção do projeto de leitura no Plano Individual de Atendimento (PIA) dos internos vai ao encontro das diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Além de o projeto tornar-se permanente à medida que são realizadas as rodas de leitura, o projeto permite a participação do adolescente no processo de responsabilização”, destacou a autora.

“A elaboração de projetos na Defensoria Publica soma esforços no atendimento da população hipossuficiente ao viabilizar a aproximação da Instituição à comunidade”, finalizou.






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