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Defensoria Pública nas Escolas fala dos riscos do uso excessivo da Internet em Paraíso

Publicado em 10/09/2018 10:00
Autor(a): Marcus Mesquita / Ascom DPE-TO
A palestra do Defensoria Pública nas Escolas foi ministrada para os alunos do 5º ano da unidade de ensino pública de Paraíso do Tocantins - Foto: Divulgação

O mundo vive a era da informação, conforme muitos costumam dizer quando fazem referência à facilidade que as atuais gerações têm de acessar conteúdos por meio da grande rede mundial de computadores; a conhecida por todos Internet. Entretanto, tantas portas abertas não representam apenas oportunidade de aprendizado, mas, também, grandes riscos físicos e psicológicos para aqueles mais aficionados no acesso ao multiverso virtual.

Ciente disto, a Equipe Multidisciplinar da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) levou esta discussão para cerca de 60 docentes e alunos do 5º ano da Escola Municipal 23 de Outubro, em Paraíso do Tocantins, localizada a 61 quilômetros de Palmas. Fizeram parte da equipe da DPE-TO de Paraíso na ação, realizada no último dia 21 de agosto, a pedagoga Dayane Nunes de Araújo, a assistente social Maria de Jesus Jardim dos Reis e pelo psicólogo Hugo Marques Correia, que ministrou a palestra “Os perigos da Internet e das redes sociais”.

Esta foi a primeira vez do projeto Defensoria Pública nas Escolas na unidade de ensino. Durante a palestra, Hugo Correia destacou algumas das várias consequências do uso excessivo das tecnologias na vida dos jovens.

“É proposto, internacionalmente, que o uso diário deve ser de três ou quatro horas, pois, passando disto, existem consequências. E elas podem ser físicas, como prejuízo na visão, dificuldade de concentração, déficit de memorização, questão postural, obesidade; podem ser psicológicas, como sensação de solidão, depressão, transtorno de humor, baixa autoestima; e se tornam sociais, como dificuldade de criar vínculos, variação comportamental, fobia social. Já é compreendido, dentro do mundo científico, que o vício em Internet ou jogos eletrônicos pode causar tudo isto e outras tantas consequências negativas, principalmente para este público tão jovem, que está em uma época de grandes aprendizados”, ressaltou o palestrante.

De acordo com o psicólogo, o tema foi escolhido a partir de conversas com professores, que detectaram a intensa influência da Internet na vida dos alunos. “Conversando com os docentes das escolas municipais e estaduais daqui, nós vimos que a cultura do virtual e o negativo que ela traz para os estudantes é gritante. Por isto, decidimos falar dos limites aceitáveis para o uso da tecnologia; mas não viemos combater esta realidade, nós não colocamos a tecnologia como bandida, só expomos os limites morais, físicos e psicológicos que devem ser considerados para o uso dela”, explicou.

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