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Em Porto Nacional, mulheres conhecem atuação da Defensoria às vítimas de violência doméstica

Publicado em 25/08/2022 14:50
Autor(a): Cinthia Abreu/ Comunicação DPE-TO
Assessora do Nudem conversou com as mulheres sobre a atuação da Defensoria Pública no atendimento às vítimas de violência doméstica - Foto: Marcelo Les/Comunicação DPE-TO

Um encontro na Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) em Porto Nacional, a 63km de Palmas, nessa quarta-feira, 24, proporcionou um momento de conversa com mulheres atendidas pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e pelo serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Família e Indivíduos (Paefi) do município. Na ocasião, elas puderam conhecer mais sobre a atuação da instituição no atendimento e orientação jurídica às mulheres vítimas de violência doméstica.

A ação foi uma parceria da Diretoria Regional da Defensoria Pública de Porto Nacional com a Prefeitura Municipal de Porto Nacional, por meio das Secretarias Municipais de Saúde, Educação, Assistência Social e Comunicação, numa programação especial em alusão ao “Agosto Lilás”, mês de combate à violência contra a mulher. Esteve presente o diretor da Regional, defensor público Marcello Tomaz de Souza.

Na ocasião, a defensora pública substituta da 3ª Defensoria Pública Cível, Elisa Maria Pinto Falcão Queiroz, falou sobre como funciona o atendimento e as orientações jurídicas às assistidas. “Acolhemos e atendemos às mulheres vítimas de violência doméstica, requerendo medidas protetivas e acompanhando em audiências. Além disso, encaminhamos para a equipe multidisciplinar para acolhimento e encaminhamentos necessários”, explicou a Defensora Pública.

Representando o Núcleo Especializado de Proteção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), a assessora jurídica Franciélis Vargas, disse que o momento foi importante para aproximar esse público das instituições/rede de serviços, bem como conhecer suas respectivas equipes e o serviço ofertado à mulher vítima de violência doméstica. “Atividades como essa são importantes, pois possibilitam um maior contato da Defensoria e o público atendido. As mulheres foram informadas sobre seus direitos e se sentiram à vontade para tirar dúvidas. Acredito que as mulheres que participaram da atividade poderão auxiliar outras mulheres a buscar ajuda caso passem por uma situação de violência”, relatou.

A coordenadora da Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Assistência Social, Alba da Costa Azevedo, informou que a parceria foi muito importante para o acolhimento das mulheres. “Essa parceria da rede de apoio é de fundamental importância, pois ainda são muitas as mulheres que sofrem violência doméstica e precisam do apoio e proteção necessária”, complementou.

Acolhimento Profissional

Ainda na programação do “Agosto Lilás”, no dia 4 de agosto, a psicóloga da DPE-TO de Porto Nacional, Nair Mendes de Godoi ministrou uma palestra aos servidores e servidoras do município com o tema “Acolhimento Profissional às Mulheres em situação de Violência/Vulnerabilidade e à Rede de Apoio”;

Na ocasião, foi compartilhado um pouco da prática profissional do serviço de Psicologia ofertado na Defensoria Pública às mulheres vítimas de violência, além de reflexões sobre a postura profissional acolhedora na rede de atendimento à mulher. “Às vezes tendenciamos o nosso atendimento à vítima, a partir das nossas concepções, do nosso entendimento e do nosso juízo de valor acerca da violência. Porém, se olharmos a violência pela ótica da vítima, vamos desenvolvendo em nós a empatia, necessária para atendimento humanizado, que ao menos aproxime do que a pessoa/vítima espera da nossa postura profissional quando busca ajuda na rede de serviços”, disse a psicóloga.

No dia 17, a Psicóloga realizou uma roda de conversa, com o tema “Acolhimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica” para o público interno da instituição (membros, servidores(as) e estagiários(as)). “Na ocasião, foi dialogado sobre o aprimoramento da prática profissional no atendimento a esse público, bem como as necessidades de adequações estruturais, visando evitar a revitimização da pessoa que busca por ajuda na DPE-TO”, concluiu Nair.

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