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Informatização da Justiça possibilitará diminuir custos e burocracia processual

Publicado em 30/08/2007 10:05
Autor(a): Autor não informado
Diretor de Projetos do CNJ, Pedro Vieira esclarece dúvidas do Projudi - Foto: Tatiana Fagundes
Melhoria da eficiência, economia, benefícios ao meio ambiente, combate a morosidade e a burocracia judicial. Essas são as principais vantagens das ações planejadas pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça para a informatização do Judiciário Brasileiro. As ações foram apresentadas pelo juiz auxiliar da presidência do CNJ, Alexandre Azevedo para desembargadores, juízes, promotores e defensores públicos, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 24, no auditório do Tribunal Pleno, do Tribunal de Justiça, em Palmas.

Entre as ações apresentadas estão à construção de um site do Judiciário Brasileiro, diário da Justiça eletrônico, projeto de penhora on-line de veículos, liquidação eletrônica de processos e o Projudi – Processo Judicial Digital, já implantado no Tocantins e em outros nove estados. Os Tribunais de Justiça de Alagoas e Mato Grosso serão os próximos a receberem o sistema digital. No Tocantins, o Tribunal de Justiça pretende expandir o Projudi para mais 17 juizados no Estado.

De acordo com o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Alexandre Azevedo, o processo virtual evita a utilização do papel e é mais seguro. “O custo médio de um processo tradicional é de vinte reais. Com a implantação de projetos como o Projudi, estamos reduzindo gastos, garantindo maior segurança com armazenamento de dados, além de tornar a execução dos processos mais rápida e menos burocrática”, explicou Azevedo acrescentando ainda, que o sistema oferece interatividade da Justiça com a sociedade, sendo 24 horas de funcionamento.

A utilização do Projudi foi explicada pelo juiz Marcelo Faccioni, titular do Juizado Especial Cível. Em seguida, o diretor de projetos tecnológicos do CNJ, Pedro Vieira esclareceu dúvidas quanto à segurança do sistema e certificação digital.

Estiveram presentes na apresentação do processo digital, a defensora pública geral, Estellamaris Postal, a corregedora, Aldaira Parente Moreno Braga, a chefe de gabinete da DPG, Maria de Lourdes Vilela, o presidente da Adpeto, defensor José Abadia de Carvalho, e demais servidoras da Defensoria Pública.

Dados CNJ:

- 3 milhões de processos digitais tramitam nas varas e juizados das diversas esferas da Justiça Brasileira;
- 60% dos processos dos Juizados Federais são digitais;
- 70% do tempo da Justiça são gastos em processos tradicionais. 


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