A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) marcou presença em uma mesa redonda na Universidade Federal do Tocantins (UFT), na terça-feira, 8, em Araguaína, norte do estado, sobre o papel das instituições na defesa das comunidades tradicionais do Tocantins. Na ocasião, a Instituição esteve representada pelo defensor público Pablo Mendonça Chaer, coordenador do Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Araguaína.
Durante o debate, o defensor público falou do papel da Instituição, principalmente por meio da atuação do Núcleo da Defensoria Pública Agrária (DPagra) e do Nuamac em relação às comunidades quilombolas. “A Defensoria Pública atua tanto na proteção dessas comunidades como na implantação das políticas em torno delas. É muito importante essa atuação”, ressaltou Pablo Mendonça.
A mesa redonda também contou com a participação do procurador da república Thales Cavalcanti Coelho, do professor da UFT Vinicius Gomes de Aguiar e da procuradora do Trabalho Cecília Amália Cunha.
O Projeto
A mesa redonda faz parte do projeto de extensão “Observatório dos Movimentos Sociais e das Comunidades Tradicionais do Tocantins: Polo centro-Sul” da Universidade. O projeto é um dos contemplados no Edital de Auxílio Financeiro a Projetos de Extensão, que faz parte dos programas UFT Social: uma universidade sem muros" e "Trilhas Tocantinenses".
O projeto visa produzir a cartografia social dos movimentos sociais e das comunidades tradicionais dos municípios de São Felix do Tocantins, Ponte Alta do Tocantins, Palmas, Monte do Carmo, Natividade, Gurupi, Porto Nacional e Almas. (Com informações da Ascom/UFT)