Dentre outras conquistas para os consumidores, coordenador do Nudecon destacou a implantação de faturas em braile e curso de Libras para atendentes
Representando a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), o defensor público e coordenador do Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor (Nudecon), Maciel Araújo Silva, realizou uma apresentação durante o 3º Fórum Nacional dos Conselhos de Usuários da TIM, empresa de telefonia móvel, fixa e internet. O evento, que é anual e aconteceu no auditório da empresa, no Rio de Janeiro, contou com a participação do membro da DPE-TO nesta quarta-feira, 7, no painel “Acessibilidade: conquistas e desafios futuros”.
O Fórum reúne os cinco conselhos dos consumidores da TIM espalhados pelo Brasil, que são formados por representantes de instituições como a Defensoria Pública, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Procon e da sociedade civil. De acordo com Maciel Araújo, o convite para a apresentação surgiu a partir das ações de destaque que o Nudecon vem realizando, principalmente no atendimento aos tocantinenses com deficiência visual e auditiva.
“Como havia previsto na programação do evento um painel sobre acessibilidade, eu fui convidado para falar sobre as ações que temos realizado neste sentido. Assim, dentre outras atividades, destacamos a conquista da emissão de faturas de energia e água em braile, algo que a própria TIM já havia realizado de forma pioneira. E falamos, também, do curso de Libras que foi ministrado a atendentes de uma concessionária de tratamento de água e esgoto; tudo isto com participação do Nudecon na assistência aos consumidores com deficiência”, disse o Defensor Público.
Ainda conforme o coordenador do Nudecon, por mais que as conquistas alcançadas devam ser comemoradas, ainda há muito a ser realizado em prol da democratização da acessibilidade.
“Eu aproveitei o ensejo dado pelo tema do painel, que ressalta os ‘desafios futuros’, para falar não só das conquistas e da importância delas, mas para pontuar alguns problemas também, visto que, por exemplo, existem cegos que não têm capacitação para ler em Braile e que as empresas ainda têm muito o que realizar na área da acessibilidade para democratizar, plenamente, o acesso a informações a todos os públicos consumidores”, afirmou Maciel Araújo.