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Em Araguaína, DPE-TO apoia programações sobre “Setembro Amarelo” e “Setembro Azul”

Publicado em 26/09/2018 16:26
Autor(a): Keliane Vale / Ascom DPE-TO
Sandro Ferreira destacou o engajamento da Defensoria Pública - Foto: Keliane Vale / Ascom DPE-TO

O mês de setembro trouxe duas pautas de interesse social para reflexão da sociedade: uma é o movimento “Setembro Amarelo”, com a sensibilização para prevenção ao suicídio, e outra é o “Setembro Azul”, em referência ao Dia Nacional do Surdo (26/09) e ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência (21/09). As abordagens relacionadas a esses temas recebem parceria institucional e suporte jurídico da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), a exemplo da programação desta quarta-feira, 26, quando a defensora pública Téssia Carneiro e o defensor público Sandro Ferreira dialogaram com a comunidade interessada durante eventos realizados em Araguaína, no Norte do Estado.

A programação em referência ao Setembro Amarelo foi lançada em Araguaína, no dia 10, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, com uma caminhada com estudantes na Via Lago, e também contou com rodas de conversas em várias turmas – dos 7° ao 8° ano - de sete escolas estaduais, blitz educativa e piqueniques reflexivos no Parque Cimba.

Nesta quarta-feira, 26, o 2º Fórum “Quebrando o Silêncio” encerra as abordagens do Setembro Amarelo, que teve como foco: “saber, agir e prevenir” o suicídio, através de uma parceria entre diversos órgãos e a DPE-TO, mas os parceiros no evento querem fortalecer a rede de saúde mental para que o tema seja prioridade durante todo o ano.

O coordenador do Núcleo das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Araguaína, defensor público Sandro Ferreira, destacou que o engajamento da Defensoria na campanha está relacionado a projeto anterior nas escolas, idealizado pelo Nuamac, e pelas dificuldades de acesso de pessoas carentes a um tratamento efetivo no Sistema Único de Saúde (SUS). “O suicídio é multifatorial e perpassa pelos outros que cercam a pessoa com ideação suicida. Pudemos perceber que entre esses jovens que foram alvo da campanha, os pais deles também são vítimas de um sistema que não funciona”, disse Sandro Ferreira.  

As instituições integrantes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) – que abrange o Centro de Atenção Psicossocial nas modalidades Álcool e outras Drogas/Infantil e Adulto, e também o Núcleo de Apoio e Saúde da Família (Nasf) – destacaram as impressões da campanha, como uma procura maior pelos serviços de saúde mental.

A campanha abordou alguns sinais de alerta, o que se deve fazer e não fazer para ajudar, e destaque para onde buscar ajuda para superar os sofrimentos, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que conta com serviço de apoio psicológico gratuito por meio do Disque 188. Também existe ajuda disponível nas unidades básicas de saúde (UBS), onde pode ser procurado um atendimento psicológico e psiquiátrico e acompanhamento pelo Nasf.

Além da RAPS, instituições de ensino foram parceiras na campanha: o Centro Universitário Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Unitpac), Educandário Objetivo, Faculdade Católica Dom Orione (Facdo) e Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Pessoa com Deficiência
O II Seminário dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com o tema “Acessibilidade e Cidadania em Foco, promovido pelo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e a Central de Interpretação de Libras, contou com palestra da Defensora Pública, que falou da proteção da pessoa com deficiência na legislação brasileira. A abertura da programação também contou com a participação da analista do Nuamac Araguaína, Graciele Souza.

Téssia Carneiro destacou que uma grande mudança foi trazida pelo novo Código de Processo Civil para que a pessoa com deficiência tenha direito à inclusão e à participação comunitária, de modo que possa exercer plenamente os direitos de que são titulares todas as pessoas.

Outro ponto da palestra foi sobre o novo símbolo internacional da acessibilidade. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que desenvolveu o logotipo, trata-se de uma figura simétrica conectada por quatro pontos a um círculo, representando a harmonia entre o ser humano e a sociedade, e com os braços abertos, simbolizando a inclusão de pessoas com todas as habilidades, em todos os lugares. Conheça o logotipo no link: http://www.adeva.org.br/fiquepordentro/detalhe_noticia.php?registro=251&cat=


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