menu
- Defensoria
- Serviços
- Conhecimento
- Plantão
- Diário Oficial
- Acessibilidade invert_colors
- settings
Políticas públicas de saúde, saúde mental, saúde das mulheres indígenas, negras e quilombolas estiveram em pauta nesta terça-feira, 13, durante o seminário “Em Defesa da Saúde das Mulheres”. A atividade, realizada no auditório da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) em Palmas, foi realizada pelos Núcleos Especializados de Defesa da Saúde (Nusa) e de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) em parceria com Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep).
Para a diretora-geral da Esdep, defensora pública Téssia Carneiro, ampliar o alcance dessas discussões e compartilhá-las é um passo essencial para a aprendizagem e efetivação dos direitos da mulher.
“Isso faz com que a cada dia, os membros e servidores aprimorem o cuidado e a atenção com as assistidas, a gente forma a Casa para que possam melhor atendê-las, ao mesmo tempo que possibilita que as mulheres possam conhecer os seus direitos e buscar, junto a Defensoria, tais demandas, se sentindo pertencentes a Instituição”, afirmou Téssia Carneiro.
Dentre os assuntos abordados, a violência obstétrica foi um ponto de destaque, considerando a gravidade, a recorrência e a desinformação, como aponta a coordenadora do Nudem, defensora pública Pollyana Lopes Assunção.
“O Nudem traz esse tema para debate devido à importância e a quantidade de denúncias sobre violência obstétrica. Ela acontece a partir dos profissionais da saúde, em um momento em que a mulher está tão vulnerável. Grande parte da população feminina não possui conhecimento do que é violência obstétrica, muitas vezes nem identifica, justamente por não conhecer,” explicou Pollyana Assunção sobre a importância de tratar do tema.
Para o coordenador do Nusa, defensor público Freddy Alejandro Solorzano Antunes, iniciativas como esta permitem que a sociedade, junto às Instituições, pensem métodos de construir uma realidade diferente, mais justa e menos violenta.
“A mulher sofre de várias maneiras, por grandes dificuldades, e na área da saúde isso é uma realidade. Em virtude disso, para conscientizar e tentar solucionar as demandas reprimidas, a Defensoria vem realizar esse evento e apresentar para a sociedade os principais problemas e buscar os melhores caminhos para solucionar esses conflitos”.
Com transmissão ao vivo pelo canal da DPE-TO no Youtube, o seminário contou com tradução da Língua Brasileira de Sinais (Libras) realizada pela servidora da DPE-TO Flávia Lêntula Coelho Araújo e pelo servidor Gilmar Reis Costa da Silva.
Programação
Durante o seminário, a médica ginecologista Mariana Rodrigues Souza Monteiro falou sobre “Políticas públicas de saúde das mulheres”; a psicóloga Fernanda Barreira Brito sobre “Saúde mental das mulheres". Por que devemos falar sobre isso?; a defensora pública Kênia Martins Pimenta Fernandes explicou sobre “O Papel da Defensoria Pública na Defesa da Saúde das Mulheres”; a enfermeira Dayana Tavares da Cruz Justino trouxe o debate sobre "Saúde das mulheres dos povos originários"-”; e encerrando os debate a enfermeira Liana Barcelar Evangelista Guimarães com a “Saúde das mulheres negras e quilombolas”.
Violência Obstétrica
Durante o seminário foi apresentado o protocolo de atuação interna em casos de violência obstétrica da Defensoria Pública do Estado do Tocantins e o Roteiro para auxílio nas vistorias em Maternidades e no Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis)
