Para muitos brasileiros, o humor é uma forma de esconder o racismo. Contudo, as piadas racistas envolvem desprezo, preconceito e atacam a dignidade, a honra e incidem em desrespeito. O assunto esteve em debate na noite de quinta-feira, 20, na palestra “Racismo Recreativo: brincadeiras racistas não são brincadeiras”, como parte da programação do Webinário “Defensoria Pública no combate ao racismo.
A palestra, transmitida pelo canal da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) no Youtube, foi ministrada pelo coordenador do Núcleo Especializado em Defesa da Saúde (Nusa), defensor público Freddy Alejandro Solorzano Antunes. “O racismo está enraizado na cultura e temos de desmitificar para acabar de vez. Seja contra raça, classe social, religião, enfim, que tenhamos mais respeito no entendimento do outro, com mais humanidade e fraternidade”, disse o Defensor Público.
A mediação do webinário foi realizada pela professora e mestranda em Planejamento e Desenvolvimento Regional, Beatriz Cilene Mafra Neves, que leu as perguntas dos participantes da palestra e também deixou o seu recado contra o racismo e preconceito. “Brincar de racismo deixou de ser engraçado há muito tempo”, declarou.
Webinário
O evento é organizado pela Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep) e Superintendência de Defensores Públicos (Sudef) com o apoio dos Núcleos Especializados, Equipe Multidisciplinar, instituições de ensino superior no Tocantins, Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco e comunidades quilombolas.
Confira a programação completa aqui.